A solidão é frequentemente apontada como um dos maiores medos das pessoas. O medo de ser só na estrada da vida é algo que acomete a muitos, inclusive a muitos cidadãos do Reino de Deus. Porém, não deve ser assim. Se formos observar os textos escolhidos de hoje, perceberemos que, mesmo se nos faltar pessoas, o Senhor nos acompanhará, ainda que ''no vale da sombra da morte''. Quando Deus elege alguém, Ele é Fiel até o fim. Conheço muitos que podem testemunhar neste sentido.
Existe um tipo de solidão que é bastante triste, a solidão de pessoas cercadas por outras pessoas. Por isso a essência dos Mandamentos do Senhor está no amá-Lo sobre todas as coisas e ao próximo (e repito, quanto mais próximo, mas se deve amar) como a nós mesmos. Quando um solitário valoriza a companhia do Senhor e do próximo (poucos ou muito próximos, não importa), o Espírito Santo exonera o sentimento de solidão de nós. Muitas vezes a solidão nos acomete por falta de valorização de um dos principais fatores que formam a vida cristã: a Teologia Relacional.
Viver o Evangelho é obrigatoriamente se relacionar. Não existe Cristianismo sem relação. E esta, a relação, é o antídoto para o destrutivo sentimento de solidão. Fomos chamados para comunicar Jesus, se relacionar com Ele, e fazer isto transbordar para os outros. O cristão solitário é aquele que precisa viver de forma relacional, e isto se dá intencionalmente, muitas das vezes,
Que a Palavra de Deus viva nas nossas relações, até que Ele volte, pois Ele vai estar conosco até o fim dos tempos. Nunca mais fomos e seremos solitários, pois o Maravilhoso e Amoroso Deus nos acompanha aonde quer que vamos, ainda que seja no terrível vale da sombra da morte. Glória a Deus nas alturas por isso.
Por Nilson Pereira
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