Escrito num contexto de tribulação, o texto separado para o Devocional de hoje expressa uma quebra de lógica no que diz respeito a forma de enxergar humana.
Vivemos num mundo pós-moderno onde a pregação secular expõe que todos devem ser especiais, o que vale é ser feliz e nunca sofrer. O ídolo maior de nosso tempo é um misto de hedonismo com egolatria, onde todos devem apenas ter direitos, os deveres passam a ser secundários, e normalmente só são exigidos quando fazem tudo para obter mais direitos.
Pregar sobre um Messias Servil, um Deus que abriu mão da sua Glória para servir a homens, soa como uma gritante loucura. Pregar sobre um povo que segue este Cristo e que se doa para ser como Ele, soa como ofensa a sociedades de direitos pós-moderna. No entanto, foi para confrontar todos estes pontos que o Senhor nos chamou.
Jesus é ilógico no mundo contemporâneo. Sempre foi em todos os contextos históricos, mas nunca foi tão confrontante como no século 21. Servir ao Cristo implica, mais do que nunca, em nadar contra a maré, implica em encontrar a tal felicidade que homens matam e morrem buscando de forma hedonista dedicando fazendo exatamente o oposto, ao se doar por Jesus e pelo próximo.
Ser um cristão (a saber pequeno Cristo) significa confiar em Deus mesmo se toda a lógica humana aponta para o oposto, compreendendo a altura e a profundidade, conhecendo o Amor de Cristo que excede todo todo o conhecimento (versículos 18 e 19) e fazendo deste Amor a direção a ser tomada, a saber, servir a Deus e ao próximo (seguindo a ordem de proximidade, cônjuge, familiares e amigos, Igreja Local, sociedade e etc ) como estilo de vida, encontrando assim a felicidade nisto, ser semelhante a Jesus, fazendo tudo a partir Dele, Nele e por Ele.
Tal vida parece ser ilógica para o homem pós-moderno, mas é o único modelo possível de vida para o homem bíblico.
Por Nilson Pereira
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