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Por Nilson Pereira.  Primeiramente quero deixar claro que este texto é destinado a cristãos bíblicos e maduros que entende...



segunda-feira, 21 de março de 2011

O maior tempero de Deus!




Por Nilson Pereira.

Nós como cristãos, temos como um dos fundamentos da nossa fé crermos em um Deus movido pelo amor que sente por sua criação, e no Evangelho de João encontra-se uma das mais maravilhosas afirmações contidas nas escrituras: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. (João 15:13).
Nenhuma doutrina exalta mais a amizade do que a cristã. Na Bíblia, na verdade, notamos vários textos de exaltação a verdadeira amizade. Notamos quando Jesus passa a chamar seus discípulos de amigos denotando uma ligação mais profunda (Jo 15:15), homens como Moisés, que foram tratados por Deus como amigos (Êxodo 33:11) e a amizade entre Davi e Jônatas, que é freqüentemente lembrada nas Escrituras. A relação entre os cristãos na Igreja Primitiva é, talvez, o maior exemplo de amizade (Atos 22:42-44), sem esquecer dos clássicos textos de Provérbios 17:17 e 18:24. Todos estes textos, nos levam a crer que Deus criou a amizade para ser o mais doce tempero a fim de aperfeiçoar as relações que um ser humano pode estabelecer; afinal, é possível que se tenha uma certa relação com pais, familiares, líderes, companheiros de atividades, professores, patrões e mesmo com o próprio Deus sem que se tenha uma relação de amizade e cumplicidade. Porém, quando essas relações são ''temperadas'' por uma amizade verdadeira, aí sim se atinge uma ligação saudável e duradoura. Sendo mais ousado, afirmo que, dessa forma, vive-se o verdadeiro evangelho/ou o sentido da criação do homem por Deus.
O maior desejo de Deus sempre foi que o ápice de toda sua criação, os seres humanos (Gênesis 1:26), tornassem-se seus maiores amigos e seus mais perfeitos aliados.
A amizade é, sem dúvida, a mais perfeita ferramenta para primeiro usufruir da perfeição de Deus e depois refletir sua semelhança a todos os seres vivos.
Eu como missionário, não poderei deixar de dizer que missões é simplesmente fazer novos amigos e torná-los amigos do próprio Deus, sendo testemunha da amizade do Pai.
Um dos maiores feitos do sacrifício de Jesus foi nos mostrar o que verdadeiramente significa ser amigo de alguém dentro dos conceitos do Criador de todas as coisas, sem contaminações de sofismas criados pela sociedade. Deus freqüentemente nos ensina a valorizar nossa amizade com Ele, e, a saber, honrar nossos verdadeiros amigos,aqueles escolhidos pelo próprio Deus para serem protagonistas de nossas mais profundas alianças.
Nada pode ser melhor do que ser amigo verdadeiro de Deus e ter essa marca em todos os tipos de nossos relacionamentos.
Vivemos em um mundo em que o espírito de competitividade entranha todos os âmbitos da sociedade, e definitivamente não há forma melhor de ser sal na terra e luz nas trevas mostrando na prática ao mundo o conceito de amizade que Deus trás ao seu povo, valorizando, acima de tudo, a Ele e as pessoas, e não o que elas podem nos oferecer. Creio que este é o pontapé inicial de qualquer Avivamento/crescimento com propósito de vida.
O homem amistoso sabe amar como ninguém, a verdadeira amizade e o amor são inseparáveis, um depende do outro (relação de interdependência).
Termino este artigo citando novamente o texto de João 15:13 e declarando que dar a vida é muito mais do que ser capaz de morrer fisicamente por alguém, é se doar por inteiro ao outro em vida, como sacrifício vivo, é viver o sonho do outro, é ofertar seu tempo, seus sonhos, seu dinheiro; enfim, deixar de ''viver'' para que o outro viva algo importante (e na sociedade mais individualista da história, significa sair da mediocridade, do senso comum, e superar limites de sofismas sociais). O próprio Jesus nos ensina que ninguém ama mais do que aquele que consegue realizar isso, ninguém é mais parecido com Deus do que este; esta é a fórmula de uma amizade perfeita e a essência do verdadeiro Evangelho.

'' Jesus nunca desejou que o nosso desfrutar da Sua presença anulasse o desfrutar da presença de amigos cristãos. Quando Cristo morreu para que pudéssemos desfrutar supremamente Dele, Ele criou o desfrutar das amizades cristãs quando morreu. Cristo sempre pretendeu que seu relacionamento com Ele fosse o pulsar da sua amizade com os outros. A presença de Cristo seria a alegria central da amizade cristã. E a alegria da amizade cristã magnifica a dignidade de Cristo, porque Ele é o tesouro que os amigos tem em comum. Vemos em 2 Timóteo 4:17 que Jesus não abandona Paulo nunca, porém, mesmo a presença de Cristo em sua vida, não substituiu o anseio de Paulo por seu amigo Timóteo. Ele dá forma, preenche, molda, enriquece, e aprofunda a amizade, mas não a substitui. Então, mesmo que meros humanos sejam amigos inconstantes, caídos, finitos e falíveis, e que Jesus NUNCA falhe, Paulo prezava e ansiava por aquelas amizades imperfeitas. Cristo não morreu para criar adoradores isolados, Ele morreu para criar amizades que exaltam a Deus, isto é, Ele morreu para criar a Igreja.'' John Piper









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