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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O panorama sócio-político da Guerra do Paraguai no Brasil.


Por Nilson Pereira.

Segundo o historiador Victor Izelchson, o primeiro problema que pode ser citado em relação ao recrutamento do exército brasileiro no que tange a Guerra do Paraguai, está no fato de que os senhores de escravos não queriam liberar os mesmos para lutar na guerra. Os latifundiários exerciam forte resistência aos interesses monárquicos quanto a questão do recrutamento.



A solução única encontrada pelo Estado brasileiro, foi comprar estes escravos aos seus senhores e dá-los alforria para lutarem na guerra, o que vai esvaziar ainda mais os cofres do Império.

Estes, outrora escravos e agora libertos, eram chamados, segundo o autor de ''escravos da pátria''.


Pelo fato de que o Imperador, ao alforriá-los como condição de participar da guerra,  a historiografia atual não trabalha com a ideia de que o exército brasileiro na guerra um exército de escravos.

Um outro problema relevante a ser considerado deste contexto histórico é o fato de que o recrutamento da Guarda Nacional( instrumento de poder local existente desde o período regencial) cujo, os seus membros ficam rapidamente descontentes de ter que '' se igualarem'' aos demais segmentos que compunhavam o exército brasileiro na guerra. 


Os membros da Guarda Nacional foram importantes para que o Brasil vencesse a guerra, porém, de certa forma, eram um entrave no esforço do Estado brasileiro de construir uma identidade nacional, uma vez que se tratavam de uma força militar regional e provinciana.

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