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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Romantismo, Nacionalismo e a construção do ideário nacional no Brasil.



Por Nilson Pereira.

Lilia Schwarz, historiadora e professora da USP, versa sobre a vida de imperador D. Pedro II, ressalta a ideia de necessidade que o Estado brasileiro no segundo reinado tinha de reforçar o ideal de nação, com o ímpeto de enfraquecer os regionalismos, que ganhavam ainda mais força no período histórico anterior ao reinado do Pedro II, o regencial.

Para tal, a autora expõe os 3 instrumentos que o Estado vai se valer para reforçar a ideia de nação para com o povo:

I- O IHGB( Instituto de História e Geografia do Brasil), que tinha uma função de construir o ideário nacionalista se valendo da memória, das construções de heróis nacionais, de um passado glorioso, uma historiografia bem aos moldes do século XIX que procura resgatar o passado e dá-lo um sentido construído de nacionalismo.




O IHGB direciona toda a intelectualidade brasileira a construírem o ideário nacionalista, com poemas e obras fictícios(como por exemplo ''Iracema'' de José de Alencar) reforçando uma visão ''renascentista'' das características das belezas naturais do território e da nação como um todo, exaltando elementos como a ampla natureza e os ameríndios, primeiros habitantes do território brasileiro.



Era necessário que todas as obras literárias se valessem da exaltação dos ''elementos da nação'', característica esta descritiva do Romantismo do século XIX como movimento literário.

II - Outra importante ferramenta foi a Academia de Belas Artes. A iconografia era essencial dentro de uma sociedade cujo o maior percentual de pessoas eram analfabetas.



III - A terceira ferramenta de inserção de construção de nação foi o Colégio Pedro II, que existe até os dias de hoje no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. 

o colégio levava o nome do Imperador, tinha por característica principal preparar, dentro desta construção de idealização nacional, a nova geração, os filhos das elites. 

Vale ressaltar que tanto o IHGB, quanto a Academia de Belas Artes, eram extremamente influenciados pelo modelo europeu, tanto o teórico quanto o arquitetônico,  sobretudo da França. 



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