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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A primeira República e o povo brasileiro.



Por Nilson Pereira.

Em se livro ''Os bestializados'', José Murilo de Carvalho cita Aristides Lobo, propagandista da República, no que se refere ao seu desapontamento quanto ao processo que institui o modelo republicano no Brasil e a falta de participação política popular neste processo.


                              


Aristides Lobo vai usar o termo ''bestializados'' para mostrar a falta de participação política do povo.



José Murilo vai desconstruir esta ideia de que o fato do povo oficialmente não ser agente no sistema político da primeira República ( a Constituição de 1891 excluía os analfabetos do sistema eleitoral, sendo que a maioria da população na época era analfabeta), ele, o povo, participava de forma ativa politicamente sim, através de revoltas e manifestações artísticas ( charges, teatros, músicas e etc), sobretudo como resposta as imposições violentas do Estado.







A relação entre Estado republicano e população era baseada em imposições autoritárias, seja através da lei, seja através do braço armado do Estado, a polícia, e que o povo do Rio de Janeiro, capital federal, que contava com cerca de 500 mil habitantes e com uma população heterogênea composta por 51% de imigrantes, não assistia a tudo de forma passiva e acrítica, principalmente quando estas imposições individuais da população. 

A Revolta da Vacina, ocorrida no início do século XX, é um grande exemplo desta relação conflituosa entre Estado e povo que marca a Primeira República. 






Oswaldo Cruz, vai desenvolver uma vacina para conter as epidemias que eram frequentes no período, sobretudo a febre amarela, e o governo republicano vai impor a população a vacinação. 
  

A obrigatoriedade da vacinação popular previa impedimentos legais autoritários, como por exemplo, não poder arrumar emprego, o que faz com que o povo se revolte contra a imposição do Estado em massa. 









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