Chegará enfim, neste período, as matérias mais aguardadas por mim em minha amada (e prezada) epopéia acadêmica na História!
Neste período, estarei aprendendo sobre as origens brasileiras e americanas no geral, algo que é por si só, objeto de estudo e fascínio aos meus olhos desde que me entendo por gente!
Deus é tão perfeito, que não poderia haver momento melhor para que eu me aprofundasse ainda mais nisto que é meu tema monográfico de especialização não é de hoje, e mais do que isso de fato, tema este que aborda minhas próprias origens etnológicas e espirituais!
Com toda estrada que Deus me permitiu seguir até aqui, com todo o tipo de conhecimento de várias vertentes (Sociológicos, Antropológicos, Bibliológicos e Históricos), me sinto apto a entender uma realidade muito mais próxima, de um contexto em que estou inserido infinitamente mais próximo do que qualquer um puramente europeu, africano ou asiático.
É um marco para se entender de uma vez por todas que Evangelho não se sobrepõe a cultura, pelo contrário, é perfeitamente adaptável e companheiro desta, exaltando ainda mais os aspectos positivos de cada cultura de um povo pré-estabelecido, e concertando os aspectos negativos, transformando-a e tornando-a ainda mais rica e poderosa!
Deve-se pregar a Jesus, e não uma transformação de identidade cultural de um povo, o Evangelho tem como uma de suas maiores funções, conservar e reforçar esta identidade cultural.
Em 27 anos, tenho aprendido com muito estudo, aprendendo com o Espírito Santo e também com muitos testemunhos missiológicos este importantíssimo fator, que em mais de 500 anos de colonização, portugueses e espanhóis jamais aprenderam!
Isto, não porque sou melhor ou mais cristão do que qualquer jesuíta das Idades Médias e Modernas, ou católico praticante, não cabe a nenhum homem julgar tal fato, mas sim, porque faço parte de uma geração em que o Deus Altíssimo escolheu para ser totalmente madura espiritualmente e academicamente.
A Idade Média na academia para mim se foi (haushaas), em parte agradecendo a Deus, em parte lamentando, pois é de fato um período muito rico para se estudar, pois é incontestável, ser neste recorte histórico o surgimento dos Estados (em praticamente todos os sentidos, inclusive nas linguagens modernas, e em aspectos como idiomas, códigos de leis e etc).
A idade Média também é marcada por um período de vergonha para o Cristianismo, pois muitos sincretismos e visões distorcidas de hereges que retiram e manipulavam o Evangelho que nos foi ordenado a ser compartilhado a todas as criaturas (Mt 28:18-20), acontecem neste período, manchando a Cristandade de forma única na História humana. Este fato tem levado ao desvio de muitos cristãos historiadores ao redor dos anos, porém, deveria nos incentivar cada vez mais, pois é perfeitamente inteligível aos olhos do Espírito Santo (o único e verdadeiro professor que de fato existe), que a Idade Média não foi a tentativa de dominação mundial do Cristianismo como a esmagadora maioria entende, mas sim foi o período de imaturidade, de ''infância'' espiritual da Cristandade.
Nós, estudantes e trabalhadores, letrados ou incultos do século XXI, somos os escolhidos do Rei dos reis, para sermos os maduros espiritualmente, para sermos aquilo que o mundo espera que sejamos como embaixadores de Cristo, para usar todos os tipos de conhecimento, o Divino e o humano, para servir a Deus com muito temor, autoridade e maturidade.
O apóstolo mais letrado e o que sou fã já dizia em sua obra prima (o capítulo 13 de I Coríntios):
''Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.''1 Coríntios 13:11
É tempo de usarmos o conhecimento espiritual e acadêmico para entender todo o panorama que nos cerca,seja nas origens,seja na atualidade. Tempo de fazer diferente, de remeter ao verdadeiro sentido do termo cristão dado lá na cidade da Antioquia na Antiguidade: pequenos Cristos.
Afinal, se não for para servir a Deus, não pode haver sentido em ser um historiador em excelência.
O Senhor já diz em sua Palavra:
''O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.''Oséias 4:6
''Portanto o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede.''Isaías 5:13
É muita ingenuidade e repetir os mesmos erros dos ''cristãos'' da Idade Média achar que este conhecimento se restringe apenas nas interpretações de seu entendimento particular da Bíblia!
É tempo de acordar, usar meu maior dom, o ímpeto de conhecer, como maior instrumento de adoração ao Deus da minha vida!
Deus nos abençoe, e como Ele também é; soy loco por ti America!
''Depois de Jesus, não há nada que transforme mais a mente humana do que o ato de estudar.'' – Nilson Pereira
Ass: Nilson Pereira.
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O Analfabeto Político - Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.