Por Nilson Pereira.
Concordo que o conceito de cidadania deve ser utilizado bem entre aspas nas sociedades capitalistas ou nas comunistas que existem desde o século XIX no Ocidente ou no Oriente, porém, o povo nunca teve tanta voz em toda a História, mesmo que seja pequena ainda, e longe do ideal. E a melhor forma de exercer esta pequena brecha que a ''Democracia Liberal'' deixa, é votando. É uma espécie de chance que temos de pelo menos fazer o processo de transformação um dia acontecer.
Consciência política cada um tem a sua. O que vale é o respeito. Eu só sei que não vou perder minha chance de fazer alguma coisa, só se muda o sistema se penetrarmos nele.
O problema está no fato de que muitos vêem a política apenas como uma disputa, dizem:'' não vou votar naquele candidato porque ele não vai ganhar, vou jogar meu voto fora''. E não é por aí.
Política não tem haver com o todo, tem haver com o mínimo. Não tem haver com o nosso exercício da cidadania, tem haver com o meu exercício da cidadania.
É algo individual que influência no coletivo.
Não tem haver com quem vai ou não vencer uma eleição, tem haver com minha consciência limpa de que fiz o certo e fiz minha parte.
Política não é esporte no qual escolho o que mais ganha, ou mesmo o que sempre perde, para torcer, política é uma das armas mais eficaz que um indivíduo tem para exercer cidadania.
Se todos pensassem na sua própria consciência e não anulassem votos ou votassem em alguém só porque é o menos pior dos que tem chance de vencer uma eleição, talvez os raríssimos bons candidatos vencessem com mais frequência.
Entendo que ''uma única andorinha não faz Verão'', porém, nada como ter a consciência de que se fez sua parte.
'' O preço que se paga pela não participação na Política é ser governado por alguém que se considera inferior.'' Platão