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Lex Luthor e o que eu seria sem Jesus.

Por Nilson Pereira.  Primeiramente quero deixar claro que este texto é destinado a cristãos bíblicos e maduros que entende...



sábado, 31 de março de 2018

Devocional IPCarioca 30/03/2018 O grande exemplo: Um humilde Salvador (Isaías 53)

A reflexão devocional de hoje não poderia ser sobre outra coisa se não pela vida e obra do Senhor aqui na Terra. Não poderia ser em cima de nenhum outro texto se não o de Isaías 53, um capítulo canônico que sempre me emociona ao ler.
Jesus veio a Terra de forma intencional, com o intento de quebrar os paradigmas humanos. O tão esperado Rei e Messias israelita veio na aparência de um homem comum, numa vida comum, mas não era alguém comum, era o Salvador, o Verbo Encarnado, o Deus conosco!
Foi confundido como um líder político (e infelizmente até os dias de hoje o confundem assim), decepcionou há alguns por ter vindo fazer algo mais importante do que saciar ideologias humanas, foi exaltado e recebido pelos Seus, nossos primeiros irmãos.
Como prometeu, foi traído, espancado, crucificado. Morreu e ressuscitou ao terceiro dia. Pregou com a vida o Evangelho, curou, salvou, edificou, ensinou, nos enviou. Praticamente não existem mais dúvidas de que Jesus existiu, e de que foi bem mais do que um bom homem.
O Salvador se fez homem, sua vida na Terra redefiniu o conceito de belo e importante, o Rei do Universo montou num jumentinho, não num carro importado, não tinha onde reclinar a cabeça, não tinha uma megalomaníaca mansão, andava com discípulos, não com funcionários ou seguranças. Jesus, a Imago Dei perfeita, ensina que as pessoas são imagem de Deus, portanto, são elas o que importam nesta vida. Ensinou que amar a Deus e aos outros seres humanos, com a própria vida, é a caminhada a ser traçada, valorizando os relacionamentos e usando as coisas.
Jesus veio cumprir a Missio Dei, vive uma vida missional, e nos ordenou a viver o mesmo até que Ele volte (Mateus 28:16-20). Neste dia, pare e reflita sobre este capítulo, pense se você tem vivido o Cristianismo do Cristo ou o contaminado por homens. Que possamos aprender a ser como Ele todos os dias. Esta é a única vida que vale a pena ser vivida.
Por Nilson Pereira

quinta-feira, 29 de março de 2018

Devocional IPCarioca 29/03/2018 O cristão e as redes sociais (2 Timóteo 2:1-26)

Este é um texto tão providencial no que se refere a conduta cristã nas redes sociais que em uma leitura rápida passa até a impressão de que o Apóstolo Paulo o escreveu para os discípulos de Jesus deste nosso tempo. Esta é um resposta perfeita do Senhor mediante as Escrituras, de como devemos nos comportar, cada versículo dele deve ser meditado antes de postar ou se envolver em qualquer discussão de internet, ou em qualquer outra forma de expressão.
Esta reflexão é fruto de uma preocupação. Em minha Lectio Divina de hoje foi impossível não lembrar dos fatos que aconteceram ontem, onde ônibus de uma caravana do PT (como cristão que vive para ser bíblico sou contra o PT e a ideologia que eles pregam, mas nada justifica isto) foram atingidos por tiros, e em tudo o que vem acontecendo nos últimos dias aqui no Brasil e no mundo, afinal, o Facebook, maior rede social do mundo, começa a entrar em colapso por conta de intervenções nas eleições dos EUA em 2016, e o Brasil começa a ser o maior alvo para as eleições deste ano. De 2013 para cá, as redes sociais se tornaram verdadeiras arenas, onde cristãos discutem sem parar com ímpios e outros cristãos, o que, em ambos os casos, são biblicamente inadmissíveis.
O discípulo de Jesus deve ser conhecido por sua Inteligência sim, a Fé Cristã verdadeira intelectualiza pessoas (A Reforma é reconhecida como um dos, se não o, maiores fatores da erradicação do analfabetismo em diversas regiões do mundo), mas a Sabedoria também deve ser um dos pilares da Espiritualidade Cristã. O cristão deve ser como Jesus em tudo, e não consigo imaginar o Senhor discutir no Facebook se o certo é ser coxinha ou mortadela, arminiano ou calvinista, Marvel ou DC Comics. John Piper diz que o Facebook e o Twitter serão usados por Deus para mostrar que nunca foi falta de tempo o motivo da falta de oração e meditação bíblica na vida dos crentes de hoje, e ele tem toda razão.
Se todo cristão se empenhasse com a vida para ensinar e cuidar de suas Famílias e Igrejas o Reino de Deus teria avançado muito mais neste mundo cada vez mais tenebroso, isto é muito mais importante do que discutir em redes sociais, Deus é o Todo Poderoso Rei do Universo, não precisa de advogados, precisa de adoradores enviados por Ele para pregar o Evangelho neste mundo que morre a cada dia mais. A vida missional é oposta a vida de espiritualidade de rede social. As redes são de extrema importância no mundo de hoje, agora mesmo escrevo uma reflexão nelas inclusive, conheço muitos que foram alcançados pela Graça de Deus através daqui, mas para o Senhor não existe mundo virtual e mundo real, existe você e eu, o que somos aqui conta para o Senhor define quem somos. E o que nos define? Ser discípulos de Jesus na vida ou baluartes da posição X ou Y? Quem você tem glorificado com suas redes sociais, Cristo ou você mesmo e sua ''maravilhosa'' intelectualidade, capacidade argumentativa e força vocal? Se usássemos mais nossos dons em prol do Reino, muitas pessoas que estão se destruindo exatamente agora poderiam ver Cristo em nós e ter suas vidas mudadas. Fica a reflexão, que sejamos como Jesus em tudo, inclusive quando logamos nossos perfis da grande rede.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 28/03/2018 A conduta cristã (2 Timóteo 3:1-17; 1 João 1:5-10)

Quero começar recomendando fortemente que você, caro leitor, medite bastante nestes capítulos. Eles não são qualquer textos, são de extrema importância para vivermos o Evangelho nos nossos dias. O tempo todo verificamos pessoas que infelizmente detém as mesmas características expostas nos primeiros versículos deste capítulo da segunda carta do Apóstolo Paulo a Timóteo, e neste texto, o Apóstolo Paulo expressa o quanto este tipo de pessoa pode ser prejudicial a vida de uma Comunidade.
A falta de compromisso é algo destrutivo para a relação entre o cristão e Deus. O crente fraco que se deixa levar por todos os desejos acaba por agir como um ímpio, e pior, um ímpio que consegue enxergar. Obviamente há um caminho de recuperação para aqueles que mesmo em Igrejas, não vivem o Evangelho, se arrepender e viver como quem nasceu de novo, porém, muito dos que caminham de forma tortas dentro do Corpo de Cristo, nem se quer imaginam que estão nesta situação.
Não estou aqui dizendo que o cristão é perfeito e não peca, mas o pecado não pode ser algo que define o discípulo de Jesus. O cristão que peca fica desesperado para se consertar aos moldes da Escritura e com o poder do Espírito Santo. Pecar é humano, permanecer no pecado não é cristão. Todo cristão é chamado para ser um exemplo, não de perfeição, pois isto é impossível, mas de restauração de Deus. Desde a menina criada na Igreja até o ex-assassino, todos nós somos chamados por Cristo para sermos exemplares na vida no Evangelho! Não tem como escapar, novamente cito uma das frases favoritas em nossa Igreja, cunhada por Charles Spurgeon: Todo cristão, ou é um missionário (um enviado por Deus a este mundo para viver e pregar o Evangelho), ou um impostor. E é nossas condutas pós Jesus que vão definir, se somos cristãos de fato ou impostores. Vale lembrar que os impostores parecem verdadeiros, as vezes enganam a si mesmo inclusive, mas no fim das contas são impostores. Poderia citar aqui diversos casos como o de Judas Iscariotes, mas não precisa, vocês mesmos já devem lembrar de casos próximos.
O joio parece trigo, cresce como um, mas chega a hora que o Senhor do campo cansa de deixar convivê-los, e corta os joios jogando na fogueira. Nada é mais importante para um seguidor de Jesus do que viver se examinando a luz das Escrituras e em contrição e arrependimento diante de Deus. Se tem muito tempo que um cristão não se arrepende, há algo de errado, talvez tem sido joio achando que ainda somos trigo. Que o Senhor use Sua Palavra para nos examinar sempre.
Por Nilson Pereira

terça-feira, 27 de março de 2018

Devocional IPCarioca 27/03/2018 Uma reflexão sobre o cristão e o Amor. (1 Coríntios 13; 1 João 4:8; João 13:35)

Este é um dos capítulos mais famosos das Escrituras, mais especificamente, a primeira parte, até mesmo Renato Russo fez música baseada nesta. Realmente a primeira parte desse texto bíblico é linda e fundamental para nós no que discerne entender um dos atributos mais importantes como cristãos: o Amor. porém, é a conclusão dele é o que considero de mais importante contido neste texto.
Quando Paulo fala que, ao ser menino agia como menino e quando era homem agia como homem, ele quer discorrer sobre maturidade, e isso nos ensina que o verdadeiro propósito do amor é nos tornar maduros de forma integral, intelectualmente, emocionalmente, espiritualmente e até mesmo fisicamente. Não existe amor centrado em Cristo sem que os envolvidos alcancem maturidade.
Entendendo que biblicamente o amor é um atributo complexo e completo que envolve mandamento, sentimento, pensamento e atitudes e que sem qualquer uma dessas características perde a identidade de amor bíblico, que deve estar em toda forma de relação humana, atributo que o apóstolo João vai dizer em suas cartas que definem o próprio Deus (I João 4:8).
Através da descrição de amor, o apóstolo Paulo vai definir os 3 pilares da nossa vida cristã, no que considero ser o ápice do capítulo: a Fé, a Esperança e o Amor. Entendo que são estes três pilares nos sustentam como discípulos bíblicos do Senhor.
A Fé tem a ver com conhecer a Cristo, entendê-Lo e vivê-Lo em nós mesmos. A esperança tem a ver com o acreditar com todo o nosso entendimento de que Ele é Senhor de todas as coisas, e que a maior de Suas promessas, a saber, que reinaremos com Ele para todo o sempre, consiste em uma verdade imutável. É a esperança que nos faz resistir à todas as adversidades que enfrentamos nesta vida.
Já o Amor, teologicamente falando, se define por relacionamento. Seja com Deus, seja com as pessoas. Deus (o Pai, o Filho e o Espírito ) é uma pessoa, não é uma ideia nem mesmo um conceito, um ser relacionável. Só vivemos para Cristo se nos relacionarmos com Deus. Todo nosso conhecimento e dedicação só prestam se forem para aprendermos a nos relacionarmos com Ele e com as pessoas, cujo o fruto é a Piedade Bíblica, afinal, o fim do conhecimento útil é a relação. Por isso Paulo fala que Fé e a Esperança são menores perto do Amor. Porque nos relacionaremos entre nós e com Deus eternamente, nossa Fé e nossa Esperança serão completas e definitivamente saciadas ao estarmos eternamente com no nosso Deus, já o Amor será saciado constantemente na Eternidade, pois ela tem a ver com relacionamento total com Deus e com nossos irmãos. Que possamos viver para aprender isto sempre.
Se você entende que Deus pôs pessoas na sua vida, ame. Entenda o que é o amor, ame sem medidas. Ame em Cristo Jesus seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, seus pais, seus irmãos, todos que puder. Ame como Ele nos amou. Ame sem medidas, ame como a Escritura define. Entendendo que o o propósito do amor é tornar tudo maduro. Cresça amando, a Deus e ao próximo.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 26/03/2018 O Evangelho é o legado para posteridade (Isaías 61:9)

O belíssimo texto escolhido para nossa meditação hoje fala sobre os benefícios de caminhar com Deus e o transbordar disto através de nossas descendências. O texto fala de Cristo, que na época do profeta Isaías ainda haveria de vir a Terra, mas, Nele, nós herdamos tais Palavras, se permanecemos Nele (João 15), e assim, fazendo com que o Evangelho seja a nossa marca e a marca daqueles que vem após nós, sejam de descendência biológica, seja espiritual!
O Cristianismo é legado, o Evangelho é perpétuo na vida daqueles que são do Senhor e na vida daqueles que são Dele, Deus é sim de aliança, embora a teologia da prosperidade tentou dar uma conotação errada nesta afirmação, ela é verdadeira se aplicada da forma certa. Nós temos a responsabilidade de primeiro, viver o Evangelho de forma piedosa e integral, sendo exemplo, sendo imitáveis (1 Coríntios 11;1), e depois de dedicar a vida ensinando aos outros o Evangelho (Mateus 28:16-20). Esta é a mais importante Missão que existe na vida cristã.
O legado exigido pelo Evangelho é um soco no estômago da pós-modernidade que nos cerca, pois esta prega o individualismo exacerbado, a falta de preocupação com a responsabilidade de influenciar e direcionar as próximas gerações em nome de uma falsa, irresponsável e mortífera liberdade. A verdadeira liberdade não é provar todas as opções possíveis, e sim, ser mentoreado para saber escolher no caminho que se deve andar (Provérbios 22:6), pois existe sim uma Verdade Absoluta, nem tudo é relativo nesta vida.
Não existe cristão pós-moderno, esta é uma contradição por essência, por isso, o meu e o seu papel como cristãos adultos e bíblicos é preparar e priorizar o legado que vamos deixar em Cristo, o Evangelho iluminando a nossa e as próximas gerações de discípulos de Jesus, gente que não é do mundo, mas que estão aqui para ser baluarte do Senhor neste mundo trevoso (João 17). Nossa maior Missão na vida é propagar o velho Evangelho de Cristo e espalhado pelos apóstolos para a posteridade (Atos 2:42-47), sem cansar, todos os dias, sem parar. É uma questão de maturidade cristã, de bondade, piedade e responsabilidade (Hebreus 5:12-14). Deus nos chama para sermos como Jesus, e não há ninguém mais responsável com o próximo que o nosso Senhor.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 23/03/2018 A conduta do cristão missional transformado (1 Pedro 2:1-12; João 15 e 17)

Escolhi hoje três dos textos mais importantes sobre a identidade de discípulo de Jesus, belíssimas descrições de como ser e viver neste mundo para a nova humanidade que Deus criou em Cristo. Textos que expressam bem o que devemos ter de consciência do que somos. Recomendo fortemente investir tempo de seu dia, caro leitor, refletindo sobre ambos os textos citados.
Nesta semana aqui na IPCarioca, vamos discutir a Transformação que Deus gera na vida de Seus filhos, e uma coisa frisada fortemente pelo autor do livro que estamos discutindo, James Bryan Smith, é uma inquestionável verdade baseada no capítulo 15 do Evangelho de João: ter uma natureza pecadora não te define se você é um discípulo de Jesus, o que te define é ser filho de Deus, habitat do Espírito de Cristo. Nós vamos pecar, mas o pecado não nos define mais, nunca mais, quem nos define é Cristo.
Cristo habita naqueles que são Seus, e isto é muito mais forte e poderoso do que o pecado que ainda habita em nós também, é o que nos define se verdadeiramente nascemos de novo, é o Cristo, a Palavra de Deus encarnada, que passa a reger nossos relacionamentos, personalidades, temperamentos, pensamentos e ações, pois a presença Cristo transforma. E quem é transformado por Ele, se relaciona Nele, o comunica, expõe o que Ele é e o que Ele faz em cada um de nós.
Ter Cristo dentro de si é tão indescritível e poderoso que transborda de nós, com todas as formas que podemos nos expressar, é impossível pecar nas mesmas coisas que antes tendo Cristo verdadeiramente dentro de você, e é impossível não falar disso para outras pessoas. Isto é ser missional. Ter Jesus em você ( o que vai além do coração, como as pessoas costumam falar), de forma integral, e comunicá-Lo por isso.
Devemos destruir a falsa narrativa de que o pecado nos define, Cristo é quem nos define a partir do momento que nos redimiu totalmente, e isto nos impulsiona a falar de tudo o que Ele nos faz. O nome disto é missionalidade, nada mais, nada menos, mas exatamente isto. O Evangelho é nossa posição política, nossa opção sexual, nossa opinião sobre tudo e sobre todos, e Cristo é o Evangelho, como diria John Piper e outros teólogos no decorrer da História. Termino citando Dave Harvey: o que alguém pensa sobre Deus define quem a pessoa é. Que Cristo nos defina sempre e em todos os momentos da nossa vida!
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 22/03/2018 A liberdade do auto-esquecimento e a vida missional (Filipenses 2; Atos 20:24; 1 Coríntios 3;21-4:7)

Estou o usando o título original do novo clássico cristão ''Ego Transformado'', de Tim Keller (extremamente recomendável sua leitura, é um dos maiores livros cristãos de todos os tempos, digo isto sem medo) para ilustrar a essência da aplicação do Evangelho em nossas vidas: eu e você precisamos nos esquecer de nós mesmos. Não precisamos ter baixa estima, nem alta, precisamos simplesmente nos esquecer de nós. A Bíblia toda gira em torno de Cristo e nesta prática, do homem esquecer de si mesmo e viver para Deus e para o próximo como consequência. Este é o cerne do amadurecimento cristão, quando vencemos nossos egos, vivemos totalmente na contra mão da maldição no qual o pecado nos submeteu desde Adão e Eva: de criarmos em nós mesmos o nosso deus.
O cristão não é aquele que vive cabisbaixo, depressivo, nem tão pouco aquele que vive discusando sobre seus grandes feitos, vaidoso ou soberbo de si próprio, o cristão é aquele que não se importa mais com o que é, e sim com quem se relaciona. É aquele que vive para se comunicar, primeiro com Deus, depois com os próximos mais próximos e assim por diante. O que define um cristão não é o que ele conquistou ser simplesmente, mas o que ele é por se relacionar. A essência do Evangelho é a relação aplicada na Palavra, desde sempre, afinal, adoramos a um Deus Trino, que em Sua Essência se relaciona.
Diversos teólogos na História pregam que nenhum cristão é uma ilha, pois simplesmente não existe Cristianismo isolado, precisamos nos relacionar com Deus para ser alguém no Reino, e a partir disso, quanto mais nos relacionamos, mais vamos crescendo naquilo que somos, não em quantidade, mas em qualidade, amadurecimento e profundidade. Por isso não devemos nos gloriar no que somos, ou nos autoflagelar naquilo que não somos (ou por não gostar daquilo que somos), porque só se é algo aquele que depende totalmente de Deus para existir, e servir por ser alguém. Servir é ser missional, e quem serve vive com Cristo para sempre. É impossível ser missional sem aprender o que Jesus, o apóstolo Paulo e Tim Keller ensinam no ''Ego Transformado'', porque quem pensa em si mesmo, não serve para servir (com o perdão do trocadilho), pois está muito ocupado, ou se auto-admirando demais, ou se depreciando demasiadamente.
Quando o seu estilo de vida é a relação auto-sacrificial que exige o auto-esquecimento ( não no sentido de se matar, mas no sentido de não se importar com a reputação) além da maturidade, surge a verdadeira liberdade em todos os aspectos, aquela que Cristo tanto nos promete. Se auto-esquecer é se tornar mais parecido com Jesus, afinal Ele é, e sempre será o maior exemplo de Amor auto-sacrificial que existe. No Reino de Deus quanto mais forte e poderoso se é, mas auto-esquecível nos tornamos, mais parecidos com Cristo e bíblicos somos, e mais preciosos como pessoa seremos. No mundo, é o oposto, a ponto de nos destruir e destruir o que amamos por conta, ou de um ego inflado, ou de um ego murcho.
O principal motivo da vida do cristão ser medíocre (Apocalipse 3;15-22) é o fato de não se auto-esquecer, e estar vivo demais, ao invés de aprender a morrer, tanto para se auto-idolatrar, tanto para se auto-flagelar. Cristão bíblico é aquele que aprende a morrer para si em vida, se não formos assim, somos o galho da videira que só serve para ser jogado ao fogo, ou o sal insípido que só serve para ser pisado pelos homens. Que Deus nos faça, através do Evangelho aplicado em nossas próprias vidas, a ter como estilo de vida o auto-esquecimento, e o serviço relacional missional, afinal, como o velho Spurgeon diz, todo cristão, ou é um missionário, ou um impostor!
Nilson Pereira

quarta-feira, 21 de março de 2018

Devocional IPCarioca 21/03/2018 A Igreja precisa de discípulos, não de membros. (Atos 11:22-26; Atos 17:10-11; Atos 2;40-47)

Dentre todas as áreas da Teologia que foram afetadas nos últimos anos a Eclesiologia é a que mais sofreu. De alguns anos para cá se vem pensando bastante sobre Discipulado, o que é algo excelente, porém, pouco se tem pensado sobre a Eclesiologia que esta reflexão necessita para ser posta em prática, e o resultado disto são todas estas aberrações que vemos no cenário eclesiástico contemporâneo. Grande parte das Igrejas atuais, por exemplo, criam líderes que são babás de adultos, estes são membros pagantes que costumam ter seus egos adulados, ou até confrontados, mas até um limite, afinal, perder um cliente é sempre ruim para o orçamento. As pessoas não crescem, são paparicadas, não são exigidas, são ensinadas a buscarem conforto. Os mestres de hoje não ensinam as pessoas a morrerem, e a se tornarem novos mestres, e nada pode ser tão anti-bíblico. Nós fomos chamados por Jesus a não amarmos nossas vidas ( e isto não significa odiar também, mas a esquecer de nós mesmos, pensando em Deus e nos próximos).
Todo cristão se converte para ser como Jesus, não para ser entretido, não para ser consumidor da Fé, ouvindo palavras que geram conforto, seja no púlpito, seja pelas canções. Deus não nos chamou somente para regozijar em Suas promessas, mas para viver Seus mandamentos, onde pregar o Evangelho e fazer mais discípulos esta entre os mais importantes. Aquele que O ama é aquele que o obedece, como o apóstolo João falou a exaustão. Quem ama alguém ama o que esta pessoa mais preza, e cumprir a Missio Dei é o que o Senhor mais preza, sem dúvidas. Cristo Jesus criou a Igreja para ela ser uma Comunidade de discípulos, não um clube cheio de membros, levantou líderes para serem discípulos que ensinam os outros a serem discípulos e fazer mais discípulos, não para terem clientes, num pastoreio de manutenção, e sim de mentoria, a Igreja tem membresia não para ter quórum, mas para ter ramos da Videira (João 15), discípulos que geram discípulos.
O tempo é de pensar Eclesiologia como nunca antes. Muitos irmãos tem nos abençoado com material sobre este tema hoje ( posso citar Jonas Madureira, Tim Keller, Tim Chester, Steve Timms, Kevin Vanhoozer, Colin Marshall, Tony Pane, Dewey M. Mulholland, Christopher J. Wright, Gene Getz, Eric Geiger, Thom Rainer, Gerald Bray, James Bryan Smith, James K, Smith, Peter Scazzero, Mark Dever e todo o grupo do 9Marks, o CTPI, dentre outros), mas esta reflexão precisa chegar nas Igrejas Locais. Como diz o pastor José Carlos Pezini: Precisamos repensar radicalmente nossa Eclesiologia, mudando nossa forma de ser Igreja, voltando a essência do Evangelho.
A minha oração é que as pregações dos discípulos de Cristo neste tempo (no qual me incluo) sejam usadas por Deus para redimir a Igreja, destruir esta maldita falsa narrativa de "sacerdócio do líder", e viver na prática finalmente o belo conceito reformado do Sacerdócio Universal, redimindo membros de Igreja em Discípulos de Jesus. O maior problema da Igreja vai além do púlpito, está também nos bancos. Que eu e você possamos caminhar com o Senhor voltarmos ao Evangelho como Igreja Cristã na Terra.
Por Nilson Pereira

terça-feira, 20 de março de 2018

Devocional IPCarioca 20/03/2018 Você tem matado a sede de quem? (Apocalipse 22:17)


No livro bíblico do Apocalipse, capítulo 22, versículo 17, verificamos a infalível fórmula estabelecida pelo Criador para a conversão daqueles que ainda não o conhecem.Inspirado pelo Espírito Santo, o apóstolo João, declara em uma sublime visão: ‘’o Espírito e a Noiva dizem vem! E todo aquele que ouvir diga: Vem! Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida’’ (Ap 22:17,NVI) Deus nos explica neste versículo que para podermos ver a conversão sincera de uma multidão de pessoas (tal como provou as Igrejas descritas no livro de Atos e outras poucas ao redor da História), para que o Evangelho da Salvação de Cristo Jesus seja estabelecido com perfeita eficácia, é necessário que o Espírito diga vem usando a Noiva de Cristo para tal.
A conversão de toda uma sociedade ao Cristo de nossas vidas (processo em que muitos chama de Avivamento) é na verdade o simples resultado de um relacionamento vivo e pleno entre os convites concomitantes do Espírito do Senhor e da Sua Igreja com um único e mesmo fim: o de saciar a sede de pessoas sedentas e desidratadas de Deus.Sabemos que, por excelência, o Noivo jamais falhou em convidar pessoas para que saciem sua sede, seja ela de natureza espiritual, de justiça, econômica, emocional, ou mesmo física. Jesus sempre fez questão em saciar sedes, até por que nada para Ele é mais importante do que isso, conforme notamos no episódio com a mulher samaritana (Jo 4:1-16), porém, é fato que a Noiva de Cristo, a Igreja, eu e você, temos falhado neste processo. Alguns desejando e utilizando somente para si esta água da vida que se apresenta no versículo de Apocalipse citado anteriormente, outros cobram, e com valores altíssimos, por essa água cujo Deus ensina que deve ser dada de graça.
Que processo tão magnífico. Digno e gratificante é este de convidar pessoas quase desidratadas e torná-las verdadeiros rios de águas vivas cuja fonte é o Deus da vida! A Noiva tem um papel de extrema responsabilidade e importância nesse processo, pois foi a escolhida para ser o local de fluxo dessa água proveniente do Deus Vivo, que representa a salvação estabelecida pela pregação do Evangelho do Poder de Deus.
A Bíblia nos garante que mesmo os anjos gostariam de desempenhar este papel sublime, porém, aprouve a Deus escolher seus filhos, sua Noiva, sua Igreja para ser sua mais ilustre parceira nesta tarefa! Não existe função mais interessante do que a de saciar sedes, ser Oásis no meio de desertos.
A água, por si só, já é um dos maiores elementos representativos de vida que existem, junto com o ar, porém, esta água em que se refere o texto de Apocalipse, é algo mais profundo do que o significado natural da água. Chama-se vida com abundância, não somente para nós, mas para todos aqueles que ouvem os nossos apelos de vir, juntamente com o noivo! É tempo de saciar sedes, afinal, sem sombra de dúvidas, existe alguém sedento de Deus, como a corça por águas correntes, bem perto de você!
Vale lembrar o dito popular: ‘’Quem nega água, acaba morrendo de sede...’’
Por Nilson Pereira

segunda-feira, 19 de março de 2018

Devocional IPCarioca 19/03/2018 Discípulo de Jesus ou membro de Igreja? (Mateus 28:16-20; Mateus 16:17-18; João 13, 14, 15, 16 e 17)

O Devocional de hoje é um artigo. Este é um dos textos mais importantes que já escrevi em toda minha vida. Uma denuncia que aprendi com um sábio homem de Deus, e que quero dedicar minha vida para lutar contra. Um assunto que Deus fará ser digerido por muito tempo ainda na minha vida, e espero que na sua também, meu amado irmão!

Neste final de semana tive o privilégio de ouvir o pastor e mentor de pastores José Carlos Pezini, um homem de Deus que todos deveriam ouvir de tempos em tempos. Dentre tantas lições na catarse de informações que eu vivi, está o panorama teológico e histórico que ele traçou da Igreja, no qual se tornou impossível para mim, um admirador profundo de Eclesiologia, não passar todos estes dias refletindo sobre, portanto, tudo o que vou escrever hoje é fruto de meditação do que o Senhor me aprouve ouvir.

Satanás cometeu pelo menos 4 grandes ataques a Igreja de Cristo neste últimos séculos, primeiro tentou para-la disseminando uma grande mentira na Igreja Primitiva através da vida de Ananias e Safira (leia Atos 5 para entender melhor o contexto citado). Depois, o Diabo tentou para-la tentando fomentar o ativismo no meio dos líderes e da membresia (leia Atos 6 e entenda o contexto). Finalmente, levou a Igreja a ser perseguida pelo império secular que governava a época (vale demais a pena pesquisar as Escrituras e ''O livro dos mártires'' de John Fox, leitura obrigatória para todos nós que seguimos Jesus),com mortes, a começar com a de Estevão (Atos 7:54-8:8), e seguindo por diversos irmãos nossos até o dia de hoje (de forma extra-oficial no geral, porém, até o século 4 era oficial), tendo o ápice deste estratégia até o século 4 da era cristã, porém, quanto mais perseguiam o nosso Povo, mais cristãos se convertiam. Só o fato de nossos irmãos valorosos enfrentarem a morte de peito aberto por crer na Esperança Bíblica que nos rege, fazia com que muitos pagãos se convertessem. No século 4 o inferno implementou uma estratégia ainda mais eficazmente terrível para tentar nos parar: o imperador romano Constantino fez a perseguição oficial ser proibida, o que até aí foi uma excelente notícia, mas também fez com que surgisse o clero profissional, onde haveria a destrutiva separação entre cristãos ''profissionais'', chamados de clero, e cristãos ''leigos''.

Este golpe terrível na Igreja ecoa em consequências até os dias de hoje. Os líderes eclesiásticos responsáveis pelo pastoreio (seja pastor, presbítero ou bispo, dependendo da Eclesiologia adotada por sua denominação) passaram ser uma espécie de capelão, que vende serviço religioso, ao invés de viver toda a nossa vocação dotada pelo Espírito Santo, muitos de nós nos rebaixamos a viver como um profissional assalariado secular qualquer, só que tratando-se da Fé, o que é triste demais. A consequência direta disto está no fato da membresia de nossas Igrejas terem se tornado membros de Igreja, religiosos que vão a cultos dominicais para ouvir uma palavra e orar por descargo de consciência, criticar sermões e músicas, e claro, dizimar, pagar boletos de mensalidades por fazerem parte do ''clube'' chamado Igreja na qual foram ensinados, vivendo o que quiserem durante a semana, desde que aos domingos batam cartão e frequentem o clubinho que geralmente possui uma Cruz na entrada. Esta é a triste realidade do cenário da maioria das nossas Igrejas, um pastoreio de manutenção, onde um ''profissional'' vai aparando arestas, e uma membresia de clientes do clube.

Até o século 4, todo cristão, era um missionário ou um impostor (Charles Spurgeon), todo cristão era Discípulo de Jesus, do líder ao novo convertido, viviam para Jesus, sendo discípulos e fazendo novos discípulos para o Senhor, discipulando uns aos outros na Escritura, na meditação Dela e partindo para uma vida devocional de Oração. Não havia clero, não havia leigos, haviam pessoas que davam suas vidas para ser igual a Cristo, ajudando uns aos outros nisto. E tudo era naturalmente bíblico e funcional, não um clube cheio de departamentos ''profissionais'' onde cada um tem uma função específica.

Nossa tarefa como Igreja Cristã é fazer como a Igreja Primitiva fez, vencer todas os ataques terríveis de Satanás, principalmente este último, e isto não se dará no campo geral, e sim em nossas Igrejas Locais. É de dentro para fora, não de fora para dentro, é da pequena porção de Reino que Cristo confiou a todos nós, não só aos líderes, mas a todo aquele que crê e vive por Cristo Jesus. O texto de Mateus 16:17-18 é uma fala clara do Senhor de que a Igreja nunca seria impedida de avançar no mundo impelindo o Inferno a cada dia, mas isto só acontece quando Ela é formada por discípulos bíblicos de Jesus, que vivem com Ele, Nele e para Ele, não por membros de Igreja que nem se quer se lembram que Ele está conosco até a consumação dos séculos, se relacionando conosco todo o tempo, como Pessoa que o Senhor é. Ame nosso Senhor com tudo o que você é, ame sua Igreja local sendo como Cristo, o tempo todo. Tenha um irmãos mais maduro para ser seu mentor, seja discipulado, discipule. Seja discípulo de Jesus e faça novos discípulos para Ele todos os dias, é isto que fará o Reino de Deus ser uma Verdade, não sua postura de reclamação. Que comece em nós a Chama Inextinguível do Evangelho!

Indico além dos livros citados e as Escrituras, a obra de John Piper, ''Irmãos, não somos profissionais'' para os líderes eclesiásticos, e também ''Discipulado'' de Dietrich Bonhoeffer.

Por Nilson Pereira

sexta-feira, 16 de março de 2018

Devocional IPCarioca 16/03/2018 O Cristão e a Política (João 17; Salmo 1; Tiago 4; Lucas 17:37; 2 Timóteo 2, Romanos 1:16; 2 Pedro 2:1-21; 1 João 4)

As recentes mortes acontecidas aqui no Rio vem suscitando uma série de aberrações em forma de opiniões nas redes sociais. A Sociedade ocidental chegou ao cúmulo de politizar mortes de forma popular (uma vez que este hábito trevoso de politizar tudo já acontece por aqui desde sempre, mas nunca a nível popular como atualmente). Não podemos esperar nada diferente de uma sociedade pornificada, que se definha a cada dia na lama da Depravação Total, em forma de uma pseudo justiça social míope e adúltera, mas de nós, discípulos de Jesus, o Senhor espera uma postura bíblica diante deste cenário ideologicamente caótico.
No livro ''A Política segundo a Bíblia'', o famoso teólogo Wayne Grudem vai esclarecer o que deveria ser óbvio em nossas Igrejas: o Evangelho é pura e simplesmente o Evangelho, ele não é Direita, Esquerda ou Centro, não é ideologia humana, antes, ao contrário, é o Poder de Deus para todo aquele que crê, ninguém deve ter a ousadia de tentar adaptá-Lo a ideologias criadas por uma raça caída e corrupta como a nossa, misturar qualquer ideologia e cosmovisão vinda da Terra a Pregação da Palavra de Deus que vem do mais Santo e nobre Céu, é um pecado terrível, mesquinho e sujo.
Os mestres cristãos que são comprometidos com suas Igrejas e não com fama teológica, devem, mais do que nunca, pregar que o Evangelho está indescritivelmente acima de toda esta guerra ideológica estúpida acontecida em nossa sociedade, Ele não é para ''coxinhas'' ou ''mortadelas'', é para homens e mulheres que diariamente morrem para este tipo de coisa, que dão suas vidas por Cristo Jesus, o Verbo Vivo do Deus Altíssimo, e que permeiam toda a sua vida humana no Evangelho, e somente Nele. Toda opinião, pensamento, emoção, toque, ou qualquer tipo de manifestação que um ser humano é capaz de ter, deve, na vida dos verdadeiros discípulos de Cristo, estar submersas totalmente ao Evangelho de Cristo Jesus. Por isso que as Escrituras são categóricas ao afirmar que qualquer falso mestre que prega um evangelho adulterado, misturado com qualquer heresia ou ideologia humana é anátema ao ponto deste ser um dos piores pecados (para não dizer o pior) que alguém pode cometer.
Talvez você possa estar se perguntando o que isto tem a ver com sua conduta cristã, já que nenhum de nós queremos e nos identificamos com estes falsos mestres, só que mesmo que este tipo de conduta não nos defina, muitas vezes cometemos, ainda que momentaneamente, os mesmos erros destes falsos mestres. Adulteramos o Evangelho ao rebaixá-Lo misturando-O a ideologias políticas, sociais e econômicas, sem perceber muitas vezes, mas nós não precisamos disto. Lembrando que este é o grande erro dos judeus na época do nosso Senhor, misturar a Palavra com o cotidiano político da época, e isto os tornou tão cegos que não entenderam quem Jesus era. O Evangelho é suficiente para termos a Maravilhosa e Boa Vida que James Bryan Smith fala em um dos seus livros, Ele permeia nossa vida individual, familiar, eclesiástica, profissional, social, política e em todos os âmbitos possíveis e imagináveis. Você e eu, caro irmão, não precisamos ser influenciados por tanta nojeira em forma de discurso que ouvimos, lemos e assistimos diariamente, afinal, maior o que está em nós do que o que está no mundo.
Somos filhos de Deus, não precisamos ter nada com este mundo, apenas estamos nele para cumprir o Missio Dei e pregar o Evangelho com tudo o que diz respeito as nossas vidas. Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, como orou em João 17, todos os dias de nossas vidas.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 15/03/2018 Se apegando a Cristo em meio ao caos social (Mateus 26:52-54; Salmo 121; Salmo 127; Lucas 9)

Hoje o Rio, todo o país e até o mundo acordaram em choque com um assassinato brutal de uma parlamentar. Este caso choca bastante porque teoricamente os políticos devem ser os mais bem guardados quanto a integridade, porém, vale lembrar que todos os dias pessoas são brutalmente assassinadas nesta cidade. A intenção aqui não é fazer proselitismo de ordem alguma, independente da posição social, etnia ou ideologia política, se somos cristãos, devemos ter compaixão sem dúvidas de uma morte assim, uma mulher jovem, cheia de vida que tem sua vida interrompida de uma forma radical e covarde.
Não é de hoje que cidadãos cariocas vivem com medo de pisar nas ruas, a ponto do estado ser o primeiro a sofrer uma intervenção constitucional militar, diante deste cenário, como nós, Igreja Carioca devemos nos comportar em um cenário tão caótico? Esta é uma dúvida válida. Sobre as últimas péssimas notícias que assolam o Rio, nós cristãos temos dois pontos bíblicos a serem considerados.
1 - Nosso socorro vem do alto, vem do Senhor e de ninguém mais, sempre é assim, mas numa realidade de instabilidade máxima, esta verdade bíblica é ainda mais evidente.
Nós devemos ter esta consciência em todos os casos, em tempos de Paz e Guerra, pois somos o Povo do Livro (como o intitulado Estado Islâmico costuma se referir a nós, discípulos de Jesus). Vivemos nas e pelas Boas Novas de Deus, onde nem mesmo a morte física pode deter a ação do nosso Deus em nossas vidas. Em tempos de crise, é a hora, mais do que nunca, de crer no que pregamos mundo a fora, o Senhor irá proteger a nós, nossas Famílias, nossas Igrejas e nossas cidades, e mesmo que a vontade Dele seja a morte física de alguém conhecido, será para a Sua Honra e Glória.
2- Não, as coisas não vão se resolver. Podem até melhorar momentaneamente, mas não vão se resolver, porque é necessário que a Escritura seja cumprida. Devemos lamentar, chorar com os que choram (não apenas no caso da vereadora do PSOL, mas por todas as vidas ceifadas dia após dia nesta cidade), mas entender que tudo está debaixo do controle do Senhor. Nestas horas, é ainda mais necessário que possamos crer Naquele que nos amou primeiro, desde a fundação dos tempos.
Deus nos chamou para não ter medo da morte, ao contrário, nos chamou para não amarmos nossas próprias vidas, na certeza de que elas pertencem ao Senhor de tudo. Em momentos de crises, o Espírito Santo usa o Evangelho para separar os homens dos meninos, as meninas das mulheres de Deus que são chamados para impactar este mundo. Nossa Fé é a mesma daqueles homens e mulheres que entregaram seus corpos a feras, carrascos, imperadores e todo tipo de violência urbana que o Império Romano os submeteu na era da Igreja Primitiva. Que eles sejam sempre as nossas inspirações imediatas depois do Senhor ( o primeiro a se entregar pelos Seus escolhidos). Não há porque temer, e sim em crer mais e mais Naquele que nos resgatou para o Reino do filho do Seu Amor (Colossenses 1:13).
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 14/03/2018 Missionais aonde estivermos. (1 Coríntios 7:20-22 e 10:31; 2 Timóteo 4:1-2)

A Escritura é clara: aonde Deus nos pôs é nosso maior campo missionário, começando com nossa Família, Igreja, Empregos, Bairros, Cidades e por aí vai. Frequentemente falamos sobre aqui na Igreja Presbiteriana Carioca que a Soberania de Deus aborda absolutamente tudo me nossas vidas, desde a pessoa com quem somos casados, ao emprego que temos hoje. Tudo é Missão e escolha de Deus, usando nossa livre agência, por isso, temos que estar sempre alertas, pois tudo o que vivemos é em Cristo, parte da nossa História no Evangelho. 

Em minha Família, temos o hábito de orar pedindo a Deus que a Sua Palavra viva em nossos relacionamentos, pois entendemos que é através deles a atuação do Evangelho de Cristo Jesus, e cada relação nossa acaba sendo uma Missão que Deus nos deu, precisamos portanto ser missionais e intencionais com todos aqueles que nos relacionamos nesta vida! 

Precisamos nos livrar urgentemente de falsas narrativas que nos tornam cristãos medíocres muitas vezes, um dos principais está na prática errônea de tentar repartir as áreas da nossa vida, e fazemos isto mesmo quando o assunto é a Igreja. Um erro muitas vezes fatal ocorre quando as Igrejas primeiro, dividem o que Missões e Evangelismo (Biblicamente não há diferença entre ambos, sendo o Evangelismo uma das formas missionais que existem), e segundo, tornam ambos departamentos. A tentativa inútil de tentar separar o Evangelho da Missionalidade em nossas vidas de discípulo é a origem da maioria dos males que vivemos neste mundo. 

Missões não é uma questão de escolha, é a essência do Evangelho, pois é através delas que entendemos nossa identidade no Senhor em tudo o que fazemos para o Reino, pois tudo o que a Igreja de Cristo faz é Missão,por exemplo, Discipulado, Treinamento, Evangelização, Assistência Social, e absolutamente tudo. De fato, o Reino se move através de nós primordialmente, portanto, aonde estiver um discípulo bíblico de Jesus, lá temos uma Missão. Isto faz toda a diferença na minha e na sua vida. 

Experimente olhar para o seu Lar, sua Igreja, seu Emprego e aonde mais você convive com parte da Missio Dei na sua vida, as Escrituras garantem que passaremos a ser cristãos muito mais úteis, viveremos plenamente o Evangelho e iremos ser o Sal e a Luz que o mundo precisa (Mateus 5;12-14), é uma questão de Saúde do Evangelho em nós, Vida do Senhor em nossas vidas, afinal, como brilhantemente disse Charles Spurgeon, todo cristão, ou é um missionário, ou um impostor. Ser um cristão missional é abençoador primeiro para nós, depois para o nosso próximo, pois é impossível viver o Evangelho verdadeiramente sem ser missional. Reflitamos nisto sempre. 

Por Nilson Pereira


Devocional IPCarioca 13/03/2018 O cristão, a Vida e a Morte (Filipenses 1:20-26; Filipenses 4:4-9; 1 Reis 19:1-19; Salmo 23, Salmo 51; Romanos 8; João 16:7)

O Cristianismo é sem dúvidas o melhor acontecimento que pode existir na vida de alguém, Ele restaura, transforma, redefine vidas, e nada neste mundo tem este poder. O Cristianismo é a Graça de Deus, a segunda chance que pessoas que não mereciam passam a ter. Alguém alcançado por esta Graça nunca mais será a mesma pessoa, nasce de novo e ganha uma mente restaurada, um coração restaurado, até mesmo um corpo restaurado. Todos que vivem o Evangelho sabem bem do que estou falando aqui.
Mesmo assim, as vezes os discípulos de Jesus podem ser abatidos, podem desejar diante do Senhor a morte, uma parte porque o cristão verdadeiro é aquele que sabe para onde vai, sabe que a Nova Jerusalém é incomparável com o melhor que esta Terra pode oferecer, e a outra parte porque ser um filho de Deus convivendo com a natureza caída e herdada de Adão e Eva é uma condição de sofrimento, de nadar contra a maré, de caminhar em situações adversas internamente. Nascer de novo é frenquentemente sofrer na condição temporária na qual vivemos até que o Senhor volte, mas um sofrimento para a Glória de Deus. A depressão, ainda que momentânea, é a maior doença de nosso tempo, e por algum momento, o cristão pode ser afetado por ela também, não podemos ser relapsos ou minimizar se algum irmão estiver passando por isso, temos que apontar para a razão da vida dele: Cristo e aqueles que Ele escolheu para caminhar com o mesmo, esta é a cura.
A Bíblia conta a história de Elias, um homem extremamente usado por Deus em sua época, mas ao receber um bilhete de ameça da rainha ímpia de Israel na época, Jezabel, pediu ao Senhor que o levasse. Se formos sinceros, jamais iremos criticar Elias sem antes nos identificarmos com ele. Todo cristão já enfrentou uma situação adversa na vida que o fez pensar se não seria melhor estar com o Cristo naquele momento. É triste, ruim, difícil, mas passageiro, pois quem vive o Evangelho, reage como Elias, ouve o Senhor, é reanimado por Ele, faz sua nova natureza nascida de Jesus superar a velha natureza nascida de Adão.
Todo cristão aprende com as Escrituras e com o Espírito Santo a lidar com a tristeza, decepção, sofrimento e dor, sabendo que o que está por vir na nossa vida não se compara com estes momentos ruins de serem vividos. Não há outro caminho se não viver meditando nas Escrituras todo o tempo da nossa vida, de dia ou de noite (Salmo 1:2), ser sincero sempre diante de Deus em orações, súplicas e pranto, exatamente como os salmistas faziam e registravam para que nós pudéssemos ser abençoados por este belo livro canônico, e deixar o consolo com Deus. Ele é o nosso Consolador, Aquele que é o Senhor da Vida, da Morte, o meu e o seu. Devemos lutar por aquilo que o Senhor nos envia como Missão (Família, Igreja, Cidade e etc), ter nosso tempo de Solitude, e nisto sermos renovados pelo Senhor. O cansaço espiritual existe, e pode ser uma das causas de crises como a de Elias.
Deus é um bálsamo de cura para Seus filhos, e usa as pessoas que caminham conosco para curar também. Aproveite, o que realmente é valioso nesta vida é andar com Deus e com as pessoas que Ele escolheu para nossa vida, o resto só existe para serem formas de servir melhor. Deus nos chamou para amar, a Ele e aos nossos próximos, viver nisto como estilo de vida te fará ter viver como lucro, e morrer como Cristo, como o apóstolo Paulo nos ensinou com seu exemplo. Quem vive focado nisto é alegre, mesmo em meio as tristezas, o cristão é aquele que tem porque viver mesmo sabendo que a morte é uma boa notícia para nós. Viva por Cristo e por aqueles que Ele te deu, e aí, quando combatermos o bom combate de modo final, vamos nos encontrar com o nosso Senhor para sempre, e um dia rever nossos amados irmãos na mesma condição. Esta é a melhor notícia que poderíamos receber!
Por Nilson Pereira

domingo, 11 de março de 2018

Devocional IPCarioca 12/03/2018 Nossa maior Missão (Mateus 22:36-40; João 14:21)

Estamos no meio de uma série de pregações reeditada na nossa Igreja chamada ''Multiplicação'', onde estamos refletindo sobre a Missionalidade Eclesiástica, por isso, é impossível não meditar neste assunto fundamental e definidor para um discípulo de Jesus. No texto escolhido de hoje, Jesus ensina nossa maior Missão: Amá-Lo acima de tudo, e ao nosso próximo como a nós mesmos. Não existe outra forma de ser cristão, discípulo de Jesus, filho de Deus se não for obedecendo tais mandamentos que resumem toda a Escritura. É fundamental refletirmos sobre o que é amar a Deus e ao próximo no fim das contas.

Jesus ensina em João 14:21 que aquele que tem os Seus mandamentos e os guarda é o que verdadeiramente O ama, portanto, amar a Deus sobre todas as coisas é, amar as Escrituras, é ter como  estilo de vida estudar, meditar, pensar, sentir, agir e respirar a Palavra de Deus. É impossível amar a Deus sem obedecer a Escritura, sem lutar todos os dias para vivê-las em todas as áreas de nossas vidas. A palavra '' discípulo'' significa ''estar sobre a disciplina de'', portanto, nossa identidade mais importante, a saber, de discípulos de Jesus, aponta para o que devemos viver.

Amar ao próximo é a sequência imediata do primeiro mandamento. Quem vive a Palavra de Deus entende que o Amor Sacrificial é a grande marca Daquele que devemos viver para imitar: Cristo Jesus. Nossos próximos mais próximos, devem ser servidos em amor por nós, e quanto mais próximos, mais servidos com tudo que somos eles devem ser.

Um exemplo se encontra em 1 Coríntios 7, texto este que as vezes é mal interpretado, onde Paulo, ao falar sobre o relacionamento mais próximo de uma pessoa (depois do relacionamento com Deus, obviamente), o com seu cônjuge, cita que o corpo da esposa pertence ao marido e vice versa, quer dizer que o propósito principal do homem no relacionamento sexual é servir a mulher como ele gostaria de ser servido, e vice versa. Este exemplo nos mostra que em absolutamente tudo o verdadeiro cristão deve servir a Deus e as pessoas.

Amar na Bíblia é servir, e o cristão existe parar amar e servir, esta é a maior missão bíblica de nossas vidas. Tim Keller no espetacular ''Ego Transformado'', ensina que o cristão bíblico é aquele que pratica a Teologia do Auto-Esquecimento, e esta é a outra parte da faceta de nossa maior Missão, só ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmo, quem se esquece por estar focado no Senhor e no próximo, pois idolatrar a nós mesmos é a grande marca da natureza do pecado em nós. Fomos feitos para viver para Deus e para o próximo, não para nós mesmos, a criação de Adão e Eva em Gênesis demonstra isto. Que  vivamos para ser como Jesus e servir pessoas a serem como Ele, afinal, como Spurgeon dizia, todo cristão, ou é um missionário, ou um impostor. Sirva ao Senhor vivendo as Escrituras e como consequência, sirva ao seu próximo,( e quanto maior a proximidade, sirva mais). Esta é a única forma de viver o Evangelho de fato, não há outro caminho.

Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 09/03/2018 Deus, o Solteiro e o Sexo (1 Timóteo 5:1-3; Filipenses 2:5-11; João 15;13; Mateus 18:4; Romanos 8 )

Fechamos esta semana na qual o Senhor nos levou a refletir sobre os estragos causados por esta sociedade pornificada, e como o discípulo de Jesus pode ser bíblico em sua sexualidade mesmo num contexto de destruição.Hoje falaremos de um grupo muito afetado pela pornificação: os solteiros.
James Bryan Smith, em ''O Maravilhoso e Bom Deus'', fala sobre as falsas narrativas e a necessidade de aplicar as Escrituras para combatê-las, e os cristãos solteiros são vítimas de uma das mais poderosas: solteiros não podem ficar sem aflorar a sexualidade, seja estando com alguém, seja através da pornografia, seja desejando mulheres ou homens, na Igreja, no trabalho, no prédio e as vezes até ligados a Família. A propensão de pornificação nestes tipos de relacionamentos ao ser adotada tal falsa narrativa é gigantesca, quase certa. Dificilmente uma relação iniciada com estas motivações termina em Matrimônio. É certa a objetificação. Afinal, tudo já se inicia com o pecado como base motriz.
Como grande parte dos casados no Senhor, por um bom tempo eu fui solteiro e cristão, e sofri com diversos tipos de tentações, entendo bem o quão difícil é seguir a Jesus sem laços matrimoniais com alguém que também o segue, mas é preciso perseverar. Lembrar que esta fase complicada é necessária para nos tornar semelhantes a Cristo Jesus, a aprender como é ser um Pastor de Família ou uma Sábia Mulher edificante de seu Lar, aprender com a Escritura, com os já casados e maduros em Cristo, caminhar. Entender que é somente um tempo de aprendizado, e não um estado permanente, é como um bálsamo aliviante diante deste quadro.
Os solteiros no Senhor precisam ''despornificar'' suas mentes não só neste assunto sexual, também no relacional. Muitas vezes criamos estereótipos de cônjuges, e perdemos oportunidades de termos um (a) parceiro (a) que poderia ser para toda a nossa vida, e por mais que entendemos que Deus é Soberano nesta área também em nossas vidas, temos responsabilidades quando caímos nas mentiras hollywoodianas relacionais. Nenhum (a) parceiro (a) será perfeito, porque ninguém o é nesta Terra, quando Deus abençoa uma união Ele pensa no maior propósito da nossa existência, nos tornar semelhantes a Jesus, ou seja, a pessoa que será seu cônjuge será aquele (a) que te tornará mais parecido com Cristo, seja com qualidades ou com defeitos, de todas as formas possíveis.
A única influência possível que um cristão deve receber, seja casado ou solteiro, é da Palavra de Deus. A escolha do cônjuge depende exclusivamente dos preceitos do Senhor aplicados ao contexto que engloba conhecer esta pessoa, portanto é importante admirar seu pretendente, se sentir atraído (a) por ele (a), e o mais importante, dentro do que aprendi com Dave Harvey, uma das lições mais importantes da minha vida contida em ''Quando pecadores dizem Sim'': o que uma pessoa pensa sobre Deus define quem ela é, não os defeitos que ela tem, tudo isto pode ser superado a dois se seu cônjuge realmente ama a Deus sobre todas as coisas.
Casar é tão racional quanto emocional, é a decisão mais espiritual que existe sem dúvidas.Uma coisa tenho aprendido, você não vai casar com a pessoa que é a melhor em todos os quesitos já passadas em sua vida, mas, se casar em Cristo, você se casará com a pessoa cujo o conjunto é tão presente por parte do Senhor para você, que mesmo não vencendo em tudo, será incomparável com qualquer outra relação anterior. Pode confiar e acreditar em Deus. Biblicamente casar é um dom, nem todos o recebem, e é melhor que esta pessoa não se case mesmo, se for a vontade de Deus para ela, pois melhor seguir inteiro como cristão do que casar e destruir vidas, não há mal algum nisto, ao contrário, é uma vida digna diante do Senhor.
Ser solteiro e cristão é um tempo de amadurecimento, e amadurecer é um processo que depende muito da luta pela Santidade. Portanto meus irmãos, lutem para se santificar, peçam ajuda, sem um discipulado bíblico vocês serão presa fácil da pornificação social que existe em nossa sociedade, viva uma trajetória contemplativa da Escritura num processo de Espiritualidade saudável. Eu não gosto do termo ''esperar em Deus'', porque esta frase implica não numa espera por parte de Deus, e sim numa idolatria de uma relação conjugal, mas no fim das contas todos nós, solteiros ou casados, vivemos esperando no e pelo Senhor, portanto, viva para glorificá-Lo, no tempo de solteiro ou no Casamento. Deus deve ser nosso melhor amigo, e isto faz toda e qualquer diferença em nossas vidas! Deus é a resposta para seus impulsos sexuais,não se deixe levar por discursos de fórmulas prontas, se relacione com o Senhor e conte com os mentores que Ele vai te dando.
O Senhor abençoe a todos.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 08/03/2018 Deus, a Mulher e o Sexo (Provérbios 14:1 e 31:10-20; Efésios 5:21-33; Filipenses 2:5-11; João 15;13; Mateus 18:4)

Como uma sociedade pornificada consegue influenciar as mulheres? De diversas formas. Em Romanos capitulo 1, Paulo expõe que as mulheres também são contaminadas (muitas vezes até mais que a maioria dos homens) numa sociedade imoral sexualmente. Percebemos que as mulheres também tem adquirido o péssimo hábito de objetificar um parceiro, pornificando suas vidas sexuais, sobretudo depois da década de 1960, quando alguns intelectuais denominaram tal período de ''revolução sexual da mulher''. Elas então, infelizmente, saíram de dois extremos, de uma cultura de total subjugo sexual , para uma de liberação total, em nome de ter ''direitos iguais'' aos dos homens também nesta área.
A maior independência da mulher é algo benéfico para a sociedade, mas a libertinagem é um mal terrível, e isto não é questão de gênero, e sim de pecado humano, independente se o pecador é homem ou mulher. De fato, as mulheres são até hoje subjugadas, de fato a cultura secular tende a ser machista ainda, favorecendo os homens em relação as mulheres, sobretudo quando o assunto é sexo, mas não se trata de uma guerra entre homens e mulheres, e sim uma guerra contra o pecado humano. A pior coisa que as mulheres podem fazer para si ´próprias, para suas Famílias, Igreja e Sociedade é se rebaixar em nome de se comparar com nós homens, inclusive nas práticas pecaminosas sexuais que marcam o gênero masculino por tantos homens. Vocês são muito melhores que isso. As mulheres cristãs não podem deixar ser influenciadas por ideologias mundanas, não é o Feminismo que deve ser seu condutor, e sim as Escrituras. O Cristianismo é tido historicamente como um fator fundamental na valorização social da mulher, portanto irmãs, vocês não precisam ser feministas para serem valorizadas ao extremo como pessoas. Basta seguir a Cristo nas Escrituras, viver para servir, e, casando com um homem de Deus como deve ser, terão um homem que vive para servir vocês também, não haverá problema que possa impedir que Cristo seja glorificado na vida de vocês.
O texto mais popular Biblicamente sobre o papel da mulher é o Efésios (escolhido no início deste artigo) sobre submissão, e assim como o dever de proteção e cuidado do homem se alastra por todas áreas, inclusive a sexual, a submissão da mulher também deve ser assim. Mas é fundamental entender o que é submissão antes de qualquer coisa. Se submeter é estar debaixo de um missão, não é se anular, não ter voz ou não ser considerado, não é obedecer enquanto outro manda, não existe homem e mulher quando o assunto é a Missão Cristã Familiar, existe Deus que envia, que direciona a missão ao Homem, que então divide isso com sua Mulher. Nenhum homem de Deus é um tirano no papel de Pastor da sua Família, uma vez que, ao amar sua Esposa como Cristo ama Sua Igreja, ele sempre consultará sua Esposa em tudo, a terá como sua melhor amiga, conselheira e ambos irão tomar decisões juntos. O cabeça da Família é Cristo, não o homem.
Em Efésios, Paulo diz que a mulher deve respeitar seu marido, e isto vai além de não falar mal dele publicamente, ou de não cometer adultério, nem mesmo dar trela para outros homens, respeitar é tratá-lo sempre como uma pessoa, não somente isto, mas a pessoa mais importante da sua vida depois de Deus. E entre 4 paredes isto deve ser levado em conta também. Pensar que seu marido não é seu objeto sexual, que vive a mercê das suas vontades e gostos, e sim a pessoa mais importante da sua vida é o primeiro passo para viver uma sexualidade saudável e cristã no Casamento. Assim como frise no texto direcionado a nós homens, as mulheres devem servir seus maridos na cama, nunca sendo anuladas ou se sentirem humilhadas, mas servir com prazer e amor, focar no fato de sua principal missão na prática sexual é trazer prazer para o cônjuge, e isto não é tarefa somente feminina, é masculina também, é cristã.
Deus criou o sexo para proteger o Casal deste mundo onde a imoralidade sexual é uma das maiores ferramentas de destruição que existe, o criou para gerar prazer mútuo, para um explorar por toda uma vida o corpo um do outro, se fecharem em Deus e no Casal nesta área, gozar a vida a dois sempre, portanto, quando o homem ou a mulher se negam sexualmente um ao outro, deixa seu cônjuge vulnerável, claro que isto não deve ser desculpa para ninguém pecar, mas é bíblico, sexo matrimonial protege um discípulo de Jesus, intelectualmente, espiritualmente, emocionalmente e fisicamente. Sexo entre cristãos é serviço, o homem deve priorizar sua mulher, e a mulher deve priorizar o seu homem.
O mito do amor hollywoodiano também é um grande narcótico de nosso tempo. Como diz minha Esposa, é a pornografia das mulheres, que vem trazendo inúmeros problemas em relacionamentos entre cristãos, o romantismo é fundamental, mas ele não acontece entre príncipes e princesas com defeitinhos, acontece entre pessoas reais, na vida real. Por isso que livros como ''Quando Pecadores Dizem Sim'' de Dave Harvey, publicado pela Editora Fiel e que usamos para dialogar entre Casais aqui na Igreja Presbiteriana Carioca, são tão importantes e fundamentais hoje. Este mito contamina de forma sutil até mesmo os que pensam ser alheios a ele, que nem costumam assistir os chamados ''filmes água com açúcar''. A Igreja precisa denunciar mais isso. Ame pessoas, não estereótipos. Deixe Deus construir seu Casamento mulher, não Hollywood, ou o Feminismo, ou nenhuma outra praga existencial. Vocês são fundamentais para a saúde da Igreja de Cristo na Terra, busquem manter-se saudáveis também. Deus conta com vocês para ensinar outras mulheres uma sexualidade saudável e bíblica!
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 07/03/2018 Deus, o Homem e o Sexo (Efésios 5:21-33; Filipenses 2:5-11; João 15;13; Mateus 18:4)

Temos falado esta semana sobre os estragos que mentes pornificadas (o que infelizmente, praticamente todos em nosso tempo tem que, no mínimo, lutar contra tal influência) podem causar. Certamente, os homens ainda são as maiores vítimas deste mal terrível e tão comum em nossos dias. O homem é desafiado sexualmente desde muito novo, crescemos ouvindo que ser homem é ser protagonista sempre, ainda que não saibamos o que estamos falando e fazendo, ser violento é ser viril, não levar desaforo para casa e ter o maior número de mulheres possíveis, ainda que extra-conjugais (a imbecil ideia de ter uma ''mina de fé'', e as outras, afinal, o homem é muito mais sexual que a mulher, portanto, precisa ter outras mulheres que sejam alvo de sua virilidade), ter posses, afinal de contas, ser abastado financeiramente é o que vai atrair uma mulher invejável aos olhos de outros homens e que nenhuma mulher presta, todas só querem dinheiro, dentre outras questões idiotas (desculpe-me, mas não há outro termo a ser usado).
Esta é a receita básica que o mundo prega todo o tempo para sermos um homenino (termo cunhado do Darrin Patrick para expor o modelo ideal secular e pós moderno de masculinidade), aquele que destrói a si mesmo, suas mulheres, a sua Família, sua Igreja e sua Sociedade por só pensar em si. Este é um dos motivos mais comuns do colapso social que vivemos hoje: os homens não sabem ser homens, principalmente quando o assunto é sexo, pois homeninos pornificam tudo em suas vidas, a partir do sexo e culminando nos seus relacionamentos. Infelizmente a maioria dos indivíduos do sexo masculino de hoje são homeninos que pensam ser magistrados no assunto masculinidade, sobretudo na área sexual.
Quando a Graça de Deus nos alcança, num processo lento, vamos limpando nossas mentes destas deturpadíssimas falsas narrativas. Vamos entendendo que ser homem de forma ideal, ou seja, a bíblica, é acima de tudo, ser semelhante a Jesus. Ser homem é basicamente servir e proteger (sobretudo a sua mulher e filhos), se autosacrificar, ser fiel, idôneo, honrar com seus compromissos, é se posicionar sempre sim, mas de forma humilde, pronto a servir com os dons que tem, seja intelectual, seja braçal. Ser homem de Deus num Casamento é ser o que todo discípulo de Jesus é em qualquer área da sua vida, ou seja, imitador de Cristo Jesus.
Servir uma mulher sexualmente implica em não mais viver para se autossatisfazer entre 4 paredes, é desobjetificar a mulher, ela não existe para se tornar um objeto, de modo que, não a colocar como alvo dos desejos, e sim priorizar fazê-la receber prazer. O homem é servo da mulher na cama. Isto soa terrível aos ouvidos pornificados pós modernos dos homeninos, mas Deus criou o sexo para servidão mútua de um Casal, e tudo, absolutamente tudo, que sai deste modelo é pecado. Ao invés de sermos infantis na nossa Fé, e discutir que tipo de sexo pode e não pode nos nossos Casamentos, podemos entender que a Cosmovisão Bíblica permeia tudo na nossa vida, inclusive nossa vida sexual, entendendo que o nosso maior papel como homem de Deus é servir a mulher em tudo, com nossas próprias vidas, como Jesus faz com Sua Igreja, e isto também se dá na vida sexual.
O corpo da mulher de um homem de Deus existe para ser explorado por ele sim, mas com o objetivo de fazê-la feliz nesta área, a pondo como centro da relação sexual, não o contrário. O homem é o responsável por conduzir a mulher a uma vida prazerosa entre 4 paredes, e isto sim vai glorificar a Deus na vida sexual do Casal. Pensar no próximo como prioridade com o objetivo de servir e proteger é uma das marcas mais importantes na vida do homem que segue a Cristo, e sexualmente ainda mais. Ser um homem que vive sua vida sexual para a Glória de Deus não deixar de fazer a prática A, B ou C, e sim, viver para servir, a Deus e a sua esposa. Nada é mais viril e masculino do que explorar a mesma mulher durante toda uma vida, se reinventar sempre na área sexual, fazer com que a mulher de sua mocidade ainda seja cheia de prazer pelo único homem que Deus a deu para desposar. Todo o furor sexual masculino só é satisfeito de verdade num relacionamento bíblico matrimonial, pois estará alinhado com todo o resto que compõe o homem, e não apenas a área sexual. Uma vida inteira vale mais do que minutos de prazer. Por mais mais que algum impulso sexual possa possa vir de uma outra fonte senão a esposa por conta da nossa natureza pecadora, este estimulo deve ser convertido para dar prazer a esposa.
O verdadeiro prazer acontece em uma forma integral no corpo humano, não apenas nos órgãos sexuais, vai além daqueles minutos na cama, se alastra para um vida digna e prazerosa em todas as outras áreas masculinas e femininas. O maior órgão sexual que existe não é o pênis ou vagina, e sim a mente. O sexo é muito mais que orgasmo e trocas de fluídos, o sexo é um presente de vida para os filhos de Deus tão precioso que aprouve ao Senhor criá-lo para ser amadurecido de forma íntima, particular e duradoura entre um homem e uma mulher dados em matrimônio. Nada é mais prazeroso do que viver uma vida sexual saudável, sem culpa, sem nada escondido. E não é a sociedade que impõe o que é escondido ou não, e sim a consciência humana diante de Deus, que mesmo ímpios a tem.
A vida vazia de hedonismo sexual que o mundo pós moderno vive pregando a nós homens é vazia e destrutiva, muitos que perderam quase tudo por levarem este tipo miserável de conduta já sabem o peso que isto tem, você, caro leitor, não precisa chegar a este ponto. Como diz Pedro Dulci: vícios privados causam danos públicos. Não adianta, por mais práticas sexuais escondidas que alguém possa julgar ter sem causar danos, isto é impossível. Uma hora ou outra a destruição e a morte, salário do pecado, alcança.
O Bom Deus nos criou para sermos santos, e sexualmente santos também. Ao contrário do que se prega, ser santo nesta área não é uma cartilha de pode ou não pode, e sim viver exclusivamente servindo um uma olhada outro sexualmente e exclusivamente. Homem casado, Deus te chamou para servir sua mulher em tudo, inclusive em 4 paredes, ela é a pessoa mais preciosa da sua vida, não seu brinquedo. Que vivamos para servir a Deus servindo nossas esposas, esquecendo de nós mesmos.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 06/03/2018 Deus, a Igreja e o Sexo (Efésios 4 e 5)

A maior parte dos teólogos que cumprem o verdadeiro papel de tal posição, servir a Igreja, são praticamente unânimes ao denunciar que a pornografia não é mais o único grande problema sexual de nosso tempo, ela se alastrou e tornou a mente das pessoas pornificada, ou seja, as pessoas hoje não apenas consomem material pornográgico, mas também geram tal material. Talvez você se acha alheio a este terrível realidade, mas pare e reflita sobre qual é a grande essência da pornografia: Fazer o que é mais abominável aos olhos do Senhor, transformar pessoas em coisas. E isto, meu caro leitor, praticamente todos nós já fizemos em algum momento de nossas vidas, muitos antes do alcance do Evangelho, outros, tristemente ainda o fazem até hoje, depois que a Graça Salvífica supostamente já os alcançou. Infelizmente é impossível falar de sexo a nível secular hoje sem a pornificação.
A pornografia é a objetificação das pessoas, onde não importa quem elas sejam, seus pensamentos, sentimentos, realidade, nem mesmo suas vozes, o que importa é que elas sirvam para dar prazer, seja via vídeo ou seja pessoalmente. Pessoas pornificadas são regra hoje em dia, infelizmente, não exceção.
E o que a Igreja tem a ver com isso? Paulo fala em 2 Coríntios 3:1-2 que a Igreja de Cristo é uma Carta Viva do Evangelho, nisso, nosso papel, segundo não apenas este texto, mas a diversos outros das Escrituras, o papel de ensinar e instruir os cristãos, além de denunciar pecados. Um dos mais importantes papéis da Igreja é ser bastião do Evangelho sobre todos os tipos de assuntos recorrentes na vida. O Evangelho de Cristo é o que existe de mais útil na vida humana, é a Luz que dissipa toda a treva que pode existir, tanto no sentido pecaminoso, quanto no sentido de falta de esclarecimento, e isto torna a Igreja a Instituição mais útil que pode existir, junto com a Família.
Infelizmente o panorama atual da Igreja quando o assunto é sexo ainda é lastimável. Muitas delas, simplesmente tentam negar a existência dos impulsos sexuais (sobretudo no que diz respeito a jovens), sendo legalistas, o que gera uma infinidade de possíveis pontos de pecado na vida dos cristãos. Outras, são liberais demais, a ponto de liberar tudo, fazendo vista grossa para coisas que a Escritura não aprova, como sexo antes do Casamento,uniões estáveis, práticas pornográficas, adultério, menáges, homossexualismo, entre outras coisas bizarras que infelizmente vemos por aí. Líderes pegos em escândalos sexuais, membros levando vidas libertinas sem serem disciplinados, ou instruídos. Tanto a falta de esclarecimento, quanto o liberalismo exagerado são pragas na Igreja de Cristo quando o assunto é sexo. Isto acontece quando a Igreja quer tomar uma identidade própria, quando na verdade, Ela não foi chamada para isso, e sim para ser, como já disse, o baluarte do Evangelho, da Palavra de Deus.
João Calvino dizia que a base da Igreja Cristã é a Palavra de Deus, de modo que Ela deve ser sempre submissa a Escritura, nunca o contrário. Sexo é algo fundamental na vida humana, e cabe a Igreja instruir os discípulos de Jesus como a Cosmovisão Bíblia nos instrui a viver tal fundamento. O cristão de modo algum é alguém assexuado, ao contrário, é aquele que vive o sexo de forma saudável, dentro do contexto que o Criador de tudo quer. Sexo cristão não é apenas para procriação, é para o deleite em Deus de um casal heterossexual cristão e que vive plenamente as Escrituras num Casamento, ou seja, o sexo é para o prazer dos discípulos de Cristo que vivem sobre seus preceitos. Filhos são benção do Senhor, conforme diz a Escritura, são frutos de uma Família (célula básica da Humanidade, primeira instituição criada e santificada por Deus), mas sexo é bem mais do que gerar filhos, ele é um presente especial de Deus que vem dentro de um presente ainda maior e mais importante: o Casamento entre um homem e uma mulher que servem ao Altíssimo. O Amor e o Sexo são de Deus.
Cabe a Igreja anunciar isto aos quatro cantos da Terra, sempre, sem cessar, ainda que isto nos faça perder a voz. Viver uma vida sexual pornificada é destruição para qualquer um, é morte lenta e terrível, pois quando você objetifica as pessoas, acaba sendo imagem e semelhança de Satanás num processo difícil de ser refreável. Mas quando se vive uma vida Sexual Bíblica, se vive uma vida preciosa, prazerosa (bem mais do que a prática de vida contrária a isso), glorificada a Deus, com uma identidade, sólida, indestrutível. Ser um homem e uma mulher sexualmente saudável e feliz não é ter diversas pessoas o tempo todo, ao contrário, isto te desfigura na verdade, é conhecer você mesmo e seu cônjuge todos os dias, explorando o corpo um do outro sempre, se conhecendo, buscando servir em prazer, o ápice da ação humana. O gostoso da vida não é conquistar diversas pessoas, mas a mesma pessoa todos os dias até que Deus leve. Toda pessoa que já teve uma vida de lascívia, ao abrir os olhos do lixo de vida que tinha antes, percebe isto. Espero que nunca seja tarde demais para você, caro leitor.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 05/03/2018 Cultura Sexual Bíblica x Cultura Sexual Pós-Moderna (2 Timóteo 3; 1 Coríntios 7:3-5; Cantares 1:1-814; Romanos 1)

Frequentemente diversos filhos de Deus pelo mundo estão denunciando e combatendo o pós-modernismo, ideologia esta que se põe como um dos maiores inimigos do Evangelho em todos os tempos. De todas as áreas que a ideologia pós-moderna afeta, a sexual é uma das mais atacadas.
Vivemos nos tempos da ''lacração'', onde uma espécie de revolução sexual vem acontecendo na vida dos que não vivem em Cristo Jesus. Desde crianças bissexuais, transexualidade, objetificação sexual de mulheres feministas que praticam sexo sem compromisso frequentemente, com outras mulheres e com homens, homens que objetificam mulheres mais do que nunca antes sobre a influência da pornografia, sexo virtual, o tal poliamor, produções culturais que fazem com que as pessoas
torçam para o adultério em forma de uma ''bela relação de amor'', além de pessoas que moram juntos sem serem adeptas do Casamento e com cada vez mais respaldo do Estado nisto, e tudo isto com um forte fator incentivador: a indústria pornográfica sendo a mais poderosa do mundo, afinal, como diz John Piper, a pornografia é o mais poderoso narcótico deste tempo, e agora, zoofilia sendo cada vez mais aceitável a luz da sociedade. Definitivamente vivemos tempos maus, terríveis.
Ontem, aconteceu a 90° festa de entrega do Oscar, e o filme mais consagrado da noite foi ''A forma da água'', filme escrito e dirigido pelo diretor mexicano Guilhermo Del Toro, que também ganhou o Oscar de melhor diretor. O filme conta a história de uma mulher muda que se apaixona por um ser anfíbio oriundo da Amazônia. Isto mesmo, uma mulher da espécie humana que se apaixona por uma criatura, um animal, claramente bestial, como é mostrado no filme antes da primeira relação sexual entre ambos. O maior prêmio que existe, consagra uma relação (que frequentemente falamos aqui na nossa Igreja que é o bem mais precioso que Deus criou na humanidade) no mínimo estranha. Além de ser um filme tecnicamente questionável, o filme é um ode a pós-modernidade, como vem acontecendo ano após ano na indústria hollywoodiana.
Todas estas coisas vem nos mostrar o quão perdido o mundo se encontra sexualmente, em nome do prazer, tudo pode neste tempo, e as pessoas vão se tornando cada vez mais semelhantes a Satanás, e não a Cristo como é o maior objetivo da vida humana. Estamos caminhando a passos largos para voltar ao estado de depravação sexual da Antiguidade, só que piorada, já que tudo hoje é de muito mais fácil acesso do que nos tempos apostólicos, de forma nem tão mais sutil, mas entorpecente, irrefreável muitas vezes, a ponto de contaminar mesmo parte considerável da Igreja Cristã.
Conseguimos observar a bizarrice de Igrejas que realizam uniões estáveis homossexuais ou heterossexuais, tolerando adultérios dentro das Comunidades Cristãs, ou fechando os olhos para tudo o que tem acontecido no mundo nesta área, não instruindo os discípulos de Jesus da forma correta, a saber, que Deus criou o sexo como presente para a humanidade, desde que dentro de uma relacionamento monogâmico e heterossexual. Cada vez mais o homem tem procurado ser seu próprio deus, sobretudo nos tempos da tal ''liberdade sexual'', e sabemos como termina a vida daqueles que fazem de si próprio seu deus. É tempo de homens e mulheres cristãos se levantarem e pregarem em tempo e fora de tempo, enfrentarem a pornografia (que é atribuída por grandes teólogos como a porte de entrada de todo este caos sexual do nosso tempo), e ensinar sem cessar a todos os que seguem a Jesus a benção sexual da parte de Deus. Quero indicar hoje um episódio excelente do podcast cristão BiboTalk, vale a pena investir uma hora do seu dia e ouvir, refletir, e buscar entender qual é o seu papel neste cenário terrível do nosso tempo. Que Deus te abençoe.
Por Nilson Pereira

quinta-feira, 8 de março de 2018

Obrigado Senhor por minhas Mulheres!

O dia da Mulher para mim acontece e deve ser celebrado todos os dias, mas não poderia deixar de postar nada hoje, minhas próximas, mais próximas, minhas jóias mais preciosas que Cristo me deu, minhas Rainhas, minha Vida junto com o meu Senhor! 

Não imagino minha vida sem vocês 3, uma Deus usou para me gerar, a outra para me tornar um Pai, e a outra um Homem de Deus completo! 

Amo vocês mais que tudo depois do Senhor! Obrigado por existirem! Meus Presentes mais preciosos do meu Pai!




sábado, 3 de março de 2018

Devocional IPCarioca 02/03/2018 Confiando em Deus em meio a dor, o desespero e a tristeza (2 Coríntios 3;4-6; Salmo 18:2; Salmo 91:2; Naum 1:7; Salmo 84:12; 2 Samuel 22:31; Isaías 12:2; Jó 13:15; Salmo 7:1)

De vez em quando falamos por aqui sobre a fragilidade humana. Quase todas as coisas podem matar uma pessoa na Terra, as vezes uma simples brisa, se carregada de vírus ou bactérias pode fazê-lo, frequentemente na vida humana, sobretudo se você for um cristão, o sofrimento bate a nossa porta. Como tantos costumam dizer: viver é sofrer, mas o cristão sofre por coisas que valem a pena.
É bem verdade que Salomão fala em Eclesiastes que há mais Sabedoria no sofrimento do que em momentos de alegria, e de fato há, quando sofremos, nos aproximamos de Deus ainda mais, nos apegamos a Ele e, ao menos momentaneamente, vivemos o que deveria ser a regra em nossas vidas: dependemos totalmente e exclusivamente Dele! Mesmo com este bem precioso, o sofrimento é um estado de espírito ruim, as vezes horrível de se passar, mas necessário.
O Apóstolo Pedro nos fala em 1 Pedro 1:6-8 que assim como o ouro é provado no fogo, nossa Fé também é (ver também Provérbios 17:3), e nesta analogia o fogo são as tribulações desta vida. É importante que Deus nos molde através destes momentos, vital para nós, mas por doer tanto, precisamos nos apegar em Suas mãos e caminhar, pois mesmo que caminhemos no vale da sombra da morte, Ele estará conosco (Salmo 23:4).
Muitas vezes nós iremos sofrer exatamente por amar alguém, seja o Senhor, seja o cônjuge, sejam filhos, sejam pais, sejam amigos, seja Igreja, seja Sociedade, sempre iremos sofrer por amar, como C. S. Lewis sempre dizia, sofrer por Amor nos torna grandes diante de Deus, nos torna parecidos com Jesus.
Se você passa pelo vale da dor neste momento, saiba que vive uma oportunidade única de estreitar os laços com Deus, aproveite para isso, como dizem, na China a palavra ''crise'' é a mesma usada para ''sofrimento'', portanto, sofremos para nos aproximar do Senhor, não que esta seja a única forma disto acontecer, mas certamente é um fator que dinamiza tal acontecimento. E afinal de contas, precisamos confiar nas palavras do Apóstolo Paulo que nos ensina em Romanos 8 que nenhum sofrimento nesta Terra se compara a Glória de Deus que há de vir para nos relacionar eternamente!
Confie no Senhor e nas pessoas que Ele escolheu para caminhar perto de você, pois nosso Mestre foi o primeiro a sofrer por nós, a ponto de suar sangue de aflição (Lucas 22:42-44), e venceu o mundo, por isso não devemos perder o bom ânimo (João 16:33). Se apegue ao Senhor meditando nas Escrituras frequentemente, a sua Família (sobretudo se for uma Família Cristã) e a sua Igreja Local, aqueles que o Seu Senhor escolheu por na sua vida, estas coisas fazem a diferença, estreitam laços e fazem com a restauração de Deus na sua vida a torne ainda mais bela do que antes! Deus é Bom o tempo todo, e nada sai do controle de Suas Mãos!
Por Nilson Pereira