Postagem em destaque

Lex Luthor e o que eu seria sem Jesus.

Por Nilson Pereira.  Primeiramente quero deixar claro que este texto é destinado a cristãos bíblicos e maduros que entende...



sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Uma visão Cristocêntrica sobre a guerra entre cristãos e homossexuais.




Por Nilson Pereira.


Sei o quanto é necessário ter responsabilidade por ser chamado de ‘’cristão’’, termo este que surgiu na Antiguidade, mais especificamente na cidade grega de Antioquia, conforme conta o livro canônico de Atos. Sei também o quanto este termo foi relativizado, o quanto foi depreciado, o quanto qualquer um hoje em dia, infelizmente, só por dizer a palavra ‘’Cristo’’ é geralmente rotulado de cristão. Porém, Cristo pertence a Bíblia. Ele é um personagem (no sentido literal, não no sentido ficcional) totalmente oriundo das Escrituras, por mais que o mundo pós-moderno tente o tornar universal, é bem claro no livro sagrado judaico-cristão que Jesus é da Bíblia, e a Bíblia é dos cristãos, que em sua essência, significa ‘’os pequenos Cristos’’.
Posto isso, gostaria de comentar sobre os eventos ocorridos na última Parada LGBT ocorrida em São Paulo, assim como vídeos de humor, que em nome do humor, pensam que podem fazer o que quiser, como o vídeo do canal do Youtube ‘’Porta dos Fundos’’ que satirizam os eventos do nascimento de Jesus, no último Natal (vejam bem, disse que satirizam JESUS, não pastores ou denominações evangélicas, pois este fato não deveria mesmo ofender os cristãos, e sim fazer refletir). Numa nação cujos valores democráticos são (ou deveriam ser) o seu cerne central, onde todos os direitos estão assegurados pelo artigo quinto da Constituição Federal, tanto a Bíblia, quanto Jesus Cristo devem ser respeitados, pois usá-los como forma alegórica para qualquer outro grupo social que não seja os cristãos, aqueles que professam Cristo como seu Senhor e Salvador, aqueles que creem na Bíblia TODA como sua ÚNICA regra de fé e prática, é sim uma afronta, e uma transgressão legal ao artigo quinto da Constituição. Não é necessário ser acadêmico em Direito para perceber isso, basta ter bom senso e boa fé.  



Da mesma forma, sei que os cristãos erram, e muito, em relação aos homossexuais, por diversas vezes vejo cristãos misturarem o discurso bíblico com homofobia, e o mais triste disso tudo, em nome de uma pseudo ‘’defesa da fé cristã’’. A Bíblia em momento nenhum prega que os homossexuais são nossos inimigos, nem eles, nem nenhum outro tipo de ser humano, assim como está escrito em Efésios capítulo 6:12.
Não acredito também que o cristão deve ser uma espécie de versão humana de um ‘’ursinho carinhoso’’ (série animada estadunidense antiga que fez sucesso no Brasil na década de 1990), não estou falando de dar as mãos, ser conivente com nada, e sim de um valor que as Escrituras consideram em um altíssimo patamar: o respeito. Respeito este de acordo com Mateus 10:16, um dos meus textos preferidos na Bíblia(vale a leitura do capítulo inteiro, inclusive, pois é um guia do discípulo), um texto que diz muito mais do que o óbvio:
‘’ Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas.’’



Ser cristão é muito mais do que você, é Cristo. Quando você aceita tal título (sim, é um título no qual você mesmo não deveria se apoderar, não deveria se autodenominar, pois desde o seu gênesis foram terceiros a sacramenta-lo na vida de homens que serviram ao Altíssimo), é o nome de Cristo que as pessoas verem, independente de quem seja, onde seja, sempre foi, e sempre será assim. Portanto, tome cuidado no seu discurso, texto ou qualquer outro meio de se expressar, pois quando você usa a mente para expor o que pensa, é Cristo que será ‘’julgado’’ por quem ouvir/ler, não apenas você. O Evangelho não tem nada a ver com sua homofobia, oriunda sabe lá Deus por qual experiência já tiveste, assim como também não deve nunca ser adaptado a luta aos direitos civis homossexuais, simplesmente porque o Evangelho é o Evangelho, simplesmente porque o apóstolo João avisou o que aconteceria com quem tentasse acrescentar qualquer coisa, ou retirar em Apocalipse 22, simplesmente porque o artigo quinto da Constituição assegura o direito ao respeito a fé cristã, e a tudo que a simboliza, assim como garante também, o direito de um cidadão ser homossexual.

Eu, pessoalmente, não vejo nada de surpreendente ao ver o movimento LGBT, e outros, tentando ter mais participação social, tentando adquirir direitos civis, ainda digo mais, é algo natural, inevitável, e que mais cedo ou mais tarde iria acontecer. O estado onde vivemos é laico, não é cristão, não é gay, é simplesmente laico, deve, ou deveria, adquirir o direito de um cidadão no qual nele vive, possa crer no que quiser e conduzir sua vida da forma que lhe aprouver, desde que isto seja legal, desde que isso não fira direitos básicos garantidos por lei. E nem estou dizendo nada disso como historiador (portanto, um eterno estudante de Ciências Sociais) que sou, e sim como cristão, como alguém que entende um pouco de Bíblia.

Quer aprender como um cristão deve se comportar numa sociedade não cristã? Leia Romanos 13, leia o livro de Daniel, leia Atos, mas não venha pregar você mesmo, ninguém se interessa por isso, pregue a Bíblia, e só prega quem a lê, quem medita no que lê Nela, quem raciocina e ora nisto. Seus valores devem ser o máximo possível biblicamente genuínos, o quanto mais você retirar do seu discurso você, mas perto de um verdadeiro cristão está. Se espera de um ímpio impiedades, mas de um cristão, se EXIGE piedade


.
Para mim, ver um transexual vestido de Cristo, é sim uma afronta ao Cristianismo, ver um projeto de lei que tenta obrigar pastores e padres a sacramentar a união homo afetiva em igrejas, no contexto religioso, é sim uma violação aos direitos civis cristãos através da transgressão ao artigo quinto tão citado aqui neste texto, afinal, tal ato vai contra o que cremos, ir contra isso sim, é defender a fé, combater o bom combate. Agora, ver homossexuais lutarem por direitos civis e agir como se isso fosse uma afronta direta a nós cristãos, não é defender a fé, é algo que não deveria ser surpresa alguma para quem ler a Bíblia, afinal, este tipo de coisa está previsto lá a exaustão. 



Homossexuais são tão cidadãos quanto um cristão, que está lendo este texto. Pagam impostos, contribuem a sociedade, cometem crimes, e qualquer outra ação que um cidadão pode cometer numa sociedade civil, seja bom, ou mau, tem sim o direito de tentar conseguir direitos civis, porém, há um limite para isso também, os mesmos devem lutar pelo seus direitos sem entrar no espaço alheio, pois em um estado laico a religião não é submissa pelo menos, ela é protegida, não como cerne principal, mas sim como um dos elementos que o compõe. 



O que falta nisto tudo, além de bom senso, é respeito. Parafraseando uma gíria carioca, porque cada um não vive no seu quadrado, ao invés de tentar invadir o quadrado do outro? Nós ficamos com a Bíblia, a Igreja, e com Cristo, e eles como todos os direitos que um cidadão merece ter dentro de um estado laico e democrático de direito. Me soa muito simples, uma pena que não para todos.

sábado, 20 de junho de 2015

Divertida Mente e a genialidade da Pixar!



Por Nilson Pereira.

Acabei de sair do cinema ainda anestesiado com o poder que tem a Pixar. Divertida Mente é sem sombra de dúvidas, um dos seus projetos mais audaciosos, mais arriscados, e mais brilhantes. Lidar com a mente humana, única região que nem a ciência, nem as religiões no geral, consegue explorar e principalmente, explicar totalmente, é muito complicado para adaptar na Cultura Pop, mas a Pixar fez isso de uma forma cirúrgica, bem humorada, e que bem empática ao público. Comportamento, sentimento e pensamento, são os temas que aborda Divertida Mente, e são junto com os brinquedos de Toy Story e a ficção científica de Wall-E, os que mais me fizeram sentir completo, e os que mais gosto dentre todos que o estúdio já abordou. Complexo demais, é natural faltar algumas coisas ao abordar tal tema, afinal, nada é mais complicado que o ser humano, mas no geral, a Pixar está de parabéns pelo trabalho mais uma vez.

Eu sou fã demais de Mad Max, ainda considero o novo filme da franquia o melhor do ano. Ainda considero Toy Story 3 o melhor filme da Pixar, ao menos empatado com este que citarei. Mas fazia muito tempo que um filme não ficava martelando na minha cabeça como  o Inside Out (Divertida Mente). A Pixar tem este dom, de perfurar minha mente como quem não quer nada, e plantar uma árvore de reflexão. Este filme é uma obra de arte, e a profundidade simples dele é impressionante. Ele foi tudo o que o Nolan não conseguiu fazer com o Inception. Até hoje sorriu do nada, e choro do nada ao pensar neste filme. Ele veio para ficar na minha vida.

A nova animação do maior estúdio da História do gênero, é quase perfeita. Senti falta de mais personagens que simbolizassem outras emoções básicas do ser humano. Não precisa ser os 37 pensados originalmente, mas poderia ter mais. No longa estão caracterizadas a líder dos sentimentos, a Alegria, a carismática Nojinho, o ponderado Medo, o esquentadinho Raiva e a personagem que rouba a cena do filme, a Tristeza.





 


No geral, todos os personagens são bem caracterizados, só acho que o Medo poderia ter tido um pouco mais de destaque, mas não há do que reclamar neste ponto. Riley, a menina cujo a mente é a protagonista das aventuras da animação, é uma personagem bem feita também, em todos os sentidos, seus pais idem, e as emoções deles mais ainda, inclusive, são alguns dos pontos altos do filme.


O amigo imaginário de Riley na infância, Bing Bong é outro que rouba a cena, bem divertido e uma mistura de tudo que uma criança do sexo feminino costuma gostar. Mais uma vez, no geral, a Pixar beirou a perfeição na escolha dos mesmos.



É impossível para um ser humano não ser envolvido com Divertida Mente, não se por no lugar de Riley, e nem imaginar se todo o enredo do filme não acontece dentro de si, ainda que por segundos, seu lado criança aflora neste sentido. A Pixar, que tem várias animações, desta vez, e mais uma vez, criou uma obra de arte da História do cinema! 

Minha nota para a nova animação da Pixar é 9,7. Um roteiro bem redondo, preciso, divertido e bem feito. Ainda que eu tenha sentido ausência de alguns outros personagens que não existem na trama, os que estão lá cumprem bem seus papéis, se destacam em suas posições na trama, são pontuais.

Depois de Mad Max: a Estrada da Fúria, até junho, Divertida Mente é o segundo melhor filme de 2015 até aqui, com sobras para os demais. Vão e confiram, e sejam mais uma vez contagiados pela magia que só a Pixar tem!





quinta-feira, 11 de junho de 2015

Jurassic World e a volta da franquia dos dinossauros!




Por Nilson Pereira.

Uma das franquias pioneiras, e mais importantes para a História dos blockbusters está de volta! Desta vez, sem a direção de Steven Spielberg, mas com a produção do mesmo. Sob a direção de Colin Trevorrow, o quarto filme da franquia vem cheio de easter eggs, e com a função de tentar consertar a queda vertiginosa que a franquia sofreu do épico primeiro filme até o esquecível terceiro. E se olharmos por esta ótica, até que foi bem sucedido. O quarto filme da franquia é superior ao segundo e ao terceiro, de certa forma, não é um remake, muito menos um reboot, é uma continuação mesmo. 




Jurassic World é um bom filme, divertido, pipocão, Sessão da Tarde (no bom sentido deste termo). Não é nada fenomenal, revolucionário, ou épico como o primeiro filme de 1993 foi, mas é uma diversão garantida, principalmente para quem gosta de ficção científica, dinossauros e aventura. 

Como já frisei bem antes, não há nada que seja excepcional na direção do filme, Colin Trevorrow faz o básico, o ''feijão com arroz'' (o que não deixa de ser positivo, de certa forma), o elenco também cumpre seu papel, embora minhas maiores críticas seja neste ponto, pois o melhor dos seres animados no filme são justamente os dinossauros. As tomadas e aparições dos mesmos são bem interessantes e faz com que a criança interior de qualquer adulto se entretenha. 





Chris Pratt tem uma atuação boa, nada de excepcional, mas o suficiente para me fazer crer que a ressuscitação de uma das franquias mais importantes da minha vida, Indiana Jones, pode vir a dar certo. Bryce Dallas Howard faz um papel insosso, as vezes até meio pastelão, os meninos Nick Robinson e Ty Simpkins também estão abaixo do que muitos atores mirins conseguem trazer as telas, mas também não são uma negação. Porém, a maior decepção para mim é Vincent D'Onofrio. Após mitar na pele de um dos mais interessantes vilões das HQs, Wilson Fisk, o Rei do Crime, Vincent faz um papel esquecível, que em nenhum momento causa empatia no telespectador, e que a única vez no qual você presta atenção no personagem é em sua morte. Decepcionante. 







Jurassic Park: Jurassic World me divertiu. Me fez lembrar o primeiro filme em alguns raros momentos, conseguiu o que os outros dois filmes da franquia nunca conseguiram. Porém, está longe de ser um dos melhores filmes do ano, muito menos de chegar perto de se comparar com o novo Mad Max. Nota 8,8 para o retorno de Jurassic Park a Cultura Pop! 







terça-feira, 2 de junho de 2015

Gone Girl - Garota Exemplar!

Por Nilson Pereira.


Querido leitor, quero fazer uma crítica a mais um grande filme de um dos meus diretores preferidos, David Fincher, de uma forma diferente, frisando claro sobre o filme, porém, acrescentando alguns pensamentos meus sobre o que este filme me fez enxergar. Por isso mesmo, já deixo a nota dele logo no início do texto, caso não lhe interessar minha visão sobre o filme: 9,7. Dou tal nota porque é um filme bem acima da média, um filme melhor que 90% dos que concorreram ao Oscar com ele, mas não chega a ser o melhor filme de Fincher, ainda prefiro Seven e Clube da luta. 



Gone Girl, que no Brasil se chama ''Garota Exemplar'' é mais um sucesso de Fincher, tem toda sua marca de mistério e de exposição da verdadeira natureza humana segundo o cânone bíblico, mostrando relações de uma forma bela e macroscópica, porém, ao projetarmos uma visão microscópica, verificamos as coleções de defeitos inimagináveis, de verdadeiros e cavernosos ''eu'' de gente que você começa admirando, e depois percebe que é humano, não no sentido de tolerar defeitos, mas no sentido de entender que, se tratando de seres humanos, sempre iremos conviver, no mesmo ser, com médicos e monstros, abençoados e amaldiçoados, heróis e vilões. Alguns mais médicos que monstros, outros mais abençoados que amaldiçoados, outros mais heróis que vilões, mas sempre tendo que se equilibrar entre uma coisa e outra. Na verdade, David Fincher destaca isso como poucos, não só na atual Hollywood, como em toda a História das artes, diria eu!



Desde o clássico, e um dos filmes da minha vida, ''Seven, os 7 pecados capitais'', passando pelo não menos clássico ''Clube da Luta', por ''O curioso caso de Benjamim Button'', até ''Garota Exemplar'', a marca maior de Fincher como cineasta e artista, é destacar os conflitos psicológicos, pessoais e interpessoais, as consequências que podem ser causadas quando uma pessoa perde o equilíbrio, e mostrar a velha máxima que permeia o imaginário da Cultura Pop no clássico ''A Piada Mortal'' de Alan Moore, onde o Coringa diz ao comissário Gordon e ao Batman que qualquer um poderia ser um Coringa se tivesse um dia ruim, conceito este que foi muito bem adaptado por Christopher Nolan no espetacular ''Batman - O cavaleiro das trevas'' de 2008. David Fincher é um cara que percebe que nenhum ser humano é perfeitamente bom, e que todos podem ter algo de bem nocivo, ou como ele mesmo cansa de dizer em entrevistas, sórdido e pervertido! Isto choca, isto incomoda, isto faz com que muita gente entre em negação, mas é uma verdade bíblica!



Apesar de ter uma das principais características finchernianas, do mistério policial (que eu pessoalmente gosto muito), ''Garota Exemplar'' é um filme  soberbamente sobre relacionamentos. Sobre o quanto uma história que pareça real para a maioria, pode não ser exatamente o que parece. É um filme no qual você pode odiar o mocinho, concordar com a vilã, pode se ver em algum tipo de relação ali contida, pode se precaver de levar a sua história a tal extremo, pode tirar várias e importantes lições. Para mim, vai aqui a lista que levo dele para minha vida. Afinal, o cinema, como todas as artes, existe basicamente para te fazer pensar, refletir, aprender sobre a humanidade e consequentemente, sobre nós mesmos de uma forma que te entreteça: 

Lições que se aprendi ao assistir ''Garota Exemplar'' de David Fincher: 

1 - Se interesse sim pelo passado da pessoa que está ao seu lado. As pessoas podem mudar sim, sobretudo no Evangelho, mas o passado sempre pode ser um mapa para que você entenda coisas sobre seu parceiro, muitas histórias que não se batem, muitas mentiras, indicam uma mudança irreal, no qual te faz casar, e viver os piores dias de sua vida, conheço vários casamentos que caíram neste erro. 

2 - Nunca seja arrogante o suficiente para achar que conhece completamente o outro, por mais previsível que seu parceiro pareça ser, você talvez NUNCA o conheça 100 por cento, ele sempre será capaz de te surpreender, para o bem ou para o mal. 

3 - Sinta sempre racionalmente. Evite ao máximo ser impulsivo num casamento, sobretudo em tempos de crises, e mesmo se o sentimento for bom, mescle sempre com a razão, o equilíbrio entre razão e emoção pode sempre te levar a um lugar seguro dentro de um relacionamento. 

4 - Haja sempre em parceria, em sociedade, procure não ter segredos com quem você está casado se houver confiança suficiente para tal, nunca trate seu parceiro como um estranho em hipótese alguma, o faça sempre sentir-se seguro e incluso em seus problemas. 

5- Jamais leve muito a sério a opinião da maioria sobre um fato, pois a maioria das pessoas tem preguiça de pensar e refletir sobre o que está na frente de seu nariz, a maioria segue o caminho mais rápido e fácil, e muitas vezes, são todos macacos de imitação, que seguem o fluxo da opinião alheia.

6 - JAMAIS, NUNCA, irrite uma mulher que saiba da sua vida intimamente. Mulheres, por mais boazinhas que pareçam, são vingativas demais ao se sentirem traídas. Seja honesto sempre. Por mais que pareça inútil, faz toda a diferença. Isto aprendi também ao assistir Breaking Bad. Se o homem é capaz de relevar certas coisas, a mulher não é. De um jeito ou de outro ela vai se vingar.










quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mad Max: Estrada da Fúria!

Por Nilson Pereira




Acabei de voltar do cinema, atordoado, sem respirar. Se o interesse seu, caro leitor, é saber nota, a darei de cara, antes da minha opinião, a nota do filme é: 9,9. Explico porque não foi dez no decorrer do texto. 


Mad Max: Estrada da Fúria é um filme que te espanca, do início ao fim, sem parar, não há um momento se quer do filme que dá para você dar uma pausa e ir ao banheiro, ou mesmo catar uma moeda que possa ter caído do seu bolso! O filme começa te dando um chute certeiro na cara, e não para um segundo de te bater! Um filme que remete de forma magistral aos filmes de ação da década de 1980, porém, aprendendo com todos os erros da época, corrigindo-os, recheando de efeitos especiais animais, e com um fundo de crítica política mais densa do que qualquer filme de Stalone, Bruce Willis ou Arnold Schwarzenegger. 


A nova releitura de George Miller não é só o melhor filme da franquia que eu tanto amo e que se iniciou em 1979, é o melhor filme de 2015 (sim, não tenho nenhum medo de afirmar isto, mesmo sabendo que ainda tem a volta de Jurassic Park, 007, e mesmo o tão aguardado por este super fã de Star Wars aqui Despertar da Força), e digo mais, é o MELHOR filme de ação da DÉCADA! Filmaço, com ''f'' maiúsculo, filmaço com letras garrafais!

A mistura da mente surtada e genial de George Miller,um diretor capaz de absorver e interpretar as mazelas humanas em um ambiente pós-apocalíptico e caótico como ninguém, com um Tom Hardy surtado, em um dos papéis mais esquizofrênicos de sua grande carreira(um dia ainda verei este cara ganhando um Oscar), que me fez esquecer que o grande Mel Gibson já foi Mad Max, de uma Charlize Theron totalmente incorporada a mitologia da franquia, um Nicholas Hoult irreconhecivelmente bem, um ambiente escroto (não há uma palavra melhor para definir, me perdoem o termo), insalubre, caótico, e humano(pois é só entender um pouco de humanidade e suas relações entre si e com a natureza para reconhecer nossa espécie e a falência da mesma neste filme), deu extremamente certo! Mais do que isso, criou um filme novo, diferente da trilogia clássica, que já era excepcional (se você analisar a lista que eu criei dos melhores filmes da minha vida, Mad Max ocupa uma posição de top 10), porém, ao mesmo tempo fiel a mitologia, tudo isto porque a Warner, o melhor estúdio de cinema do planeta na minha opinião, investiu no cara certo, o criador da franquia, para este remake


Miller mostrou que ainda é um baita diretor de cinema, mostrou que é possível renovar algo já construído, ensinou aos outros como se faz um blockbuster, como se usa o gênero ação a favor do seu filme, criou um filme que destoa e muito da atual Hollywood, onde tudo é tão igual, criando um remake original, brilhante, que te faz pular da cadeira de tão impactante, e ainda te faz refletir, pois a mitologia de Mad Max faz todo sentido para o fim que este planeta no qual habitamos está tomando!

Recomendo demais a todos irem ao cinema e assistirem este filmaço, que só não ganhou 10 porque deixa algumas lacunas de explicação a desejar, embora esta nota possa virar dez no decorrer da franquia, caso estas lacunas de explicações sejam preenchidas.!