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Lex Luthor e o que eu seria sem Jesus.

Por Nilson Pereira.  Primeiramente quero deixar claro que este texto é destinado a cristãos bíblicos e maduros que entende...



sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca 22/12/2017. A Ressurreição de Cristo e a Nova Vida do Cristão (Hebreus 13:20-21)

Não existe evento mais poderoso que tenha acontecido neste planeta que a Ressurreição de Cristo Jesus. Este evento é a maior base da Fé Cristã, é o evento mais épico e bonito da História. Ele é intencional e extremamente funcional.
Cristo ressuscitou para que nós pudessemos ser transformados, restaurados, reinventados Nele. Ninguém é o mesmo depois de entender, receber e submeter-se ao Espírito Santo na Ressurreição do Filho de Deus. Nada muda mais a trajetória de um ser humano do que isso.
Nunca devemos e podemos esquecer de textos como o de Isaías 53, que demonstram todo o contexto sacrificial de Jesus Cristo por cada escolhido de Deus. Muitas vezes entendemos, mas não vivemos, não incorporamos Cristo, em encarnação, vida, morte e ressurreição. E isto nos descaracteriza como cristãos. Sem entender e viver este ponto, somos apenas cristãos nominais, de boca, não de coração, corpo e alma.
É totalmente impossível viver a Ressurreição de Jesus e não viver para ser bíblico, amadurecer, superar a nossa natureza adâmica. Ninguém que entende e vive o fato mais importante de todos os tempos é a mesma pessoa. Todos os dias mudamos, todos os dias nos reinventamos e seguimos nos tornando mais parecidos com Cristo Jesus.
Viver a Ressurreição de Cristo e se tornar um ser humano completo (não quer dizer perfeito, mas completo), que ri, chora, se comove, se alegra, se entristece, pensa (e como pensa e reflete), age, tudo isto como Jesus, dentro do modelo que a Bïblia nos apresenta, para a Glória de Deus.
A Vida Cristã é orgânica, e estar vivo é pensar, sentir e agir imitando sempre alguém (não podemos fugir disso, faz parte da condição humana). Portanto, que imitemos a Cristo, que sejamos pessoas dignas de ser imitáveis. Que sejamos aquilo que admiramos ao ler as Escrituras. Que nossa Teologia comece na mente e corra por todo o nosso ser. Sempre.
Por Nilson Pereira

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca 21/12/2017 O Evangelho orgânico. (Colossenses 1:6)

Tudo que diz respeito ao Reino de Deus não tem a ver com ''ter'' e sim com ''ser''. Deus é vida e tudo o que se refere ao Criador diretamente é vivo. O Evangelho, as Boas Novas de Cristo, também. É impossível seguir Jesus sem estar vivo em todas as áreas de sua vida. E estar vivo é estar mudança constante.

Se fora do Reino, nós mudamos com frequência, dentro Dele este processo é ainda mais constante. Por definição, se converter, se consolidar, buscar ser mais parecido com Jesus, se tornar filho de Deus em Cristo, é o maior fator de mudança que um ser humano pode passar na vida.

É comum os cristãos serem acusados de ser ''ex alguma coisa'', e este é um dos maiores fatores do quanto o Evangelho muda uma pessoa. Para a glória de Deus, todos nós somos sim ex alguma coisa, para nunca mais voltarmos a ser nada que ofenda ao nosso Deus. Agora, fomos resgatados com o maior de todos os preços para viver nos tornando parecidos com o Último Adão, o Homem Perfeito, o Maravilhoso Conselheiro, o Deus Forte e o Príncipe da Paz. Sim, viver o Evangelho não é viver se reinventando, é ser reinventado o tempo todo pelo Espírito Santo e pelas Escrituras em nós. É viver sendo transformado.

E o mais belo disso tudo está na reflexão que o reformador João Calvino declarou, que quanto mais parecidos com Jesus nos tornarmos, mais nós mesmos vamos sendo, afinal, Jesus em nós vai nos livrando de um parasita que obtivemos por sermos descendência de Adão, que nos deforma, que anula a nossa autenticidade, enquanto Deus expõe cada vez mais quem somos nas nossas particularidades, e o conjunto delas, em Igreja, expõe quem nosso Criador e Senhor é. Nada pode ser mais belo que este roteiro maravilhoso.

Viver o Evangelho é algo orgânico, diariamente transformador, único e que nos leva a ser mais parecidos com Jesus e autênticos como nunca. O outro reformador mais famoso, Martinho Lutero, dizia que ou somos escravos do pecado, ou de Cristo, e em Cristo, somos livres. Jesus é o Senhor que nos dá alforria para sermos nós mesmos, na medida que servimos ao Senhor.

Existimos para sermos parecidos com Jesus, e nisso, sermos nós mesmos como nunca, livres da escravidão hedonista, da auto-idolatria, de um superego ditatorial. O Evangelho é o melhor presente que todo ser humano pode receber. E nada é mais lindo que uma pessoa O vivendo plenamente. Agradecemos a Deus todos os dias pela Sua Graça Maravilhosa!

Por Nilson Pereira 

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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Star Wars - The Last Jedi. Uma análise.




Por Nilson Pereira.

Primeiramente quero deixar claro que mantive o título original do filme porque detesto a tradução do mesmo em português. Mesmo o diretor, Rian Johnson, já declarou que a idéia do ''last'' é de '' o último'', nã ''os ''últimos'', conforme optaram traduzir. Feito esta parêntese, gostaria de expor algumas coisas sobre o filme. Para mim, junto com o longa de Darren Aronosfky, ''Mãe'' e ''Logan'' ( que merecem uma análise também), este filme foi o que mais mexeu comigo em 2017, que foi um ano muito bom na Sétima Arte.

Como todo garoto nascido na década de 1980, eu cresci fã de Star Wars, me decepcionei com os episódios 1, 2 e 3, me animei com o 7, me emocionei com Rogue One ( eu sempre amei os rebeldes na saga, sobretudo os que usam a força sem ser Jedi ou Sith), me reogizijei com Star Wars Rebels. Mas ''The last jedi'' me causou outra sensação, algo inédito, estranho e sensacional! O filme tem seus erros, o arco do Finn, que é um personagem excelente,  foi praticamente inútil, por exemplo, não os nego, mas também não quero fazer aqui uma crítica cinematográfica.

O episódio 8 da franquia segue em algo que achei excepcional no episódio 7, o fato de ser um filme inclusivo (temos mulheres protagonistas, negros, latinos, e agora asiáticos) sem ser chato ou forçado. Na trama, pouco importa a cor ou gênero dos personagens, é algo natural termos a inclusão, como tudo deve ser sempre. Isto é um acerto genial dos produtores. E ele lapida este conceito ainda mais. A origem da Rey e todo o discurso do Luke em relação a crítica a um dos ídolos do nosso tempo '' o se sentir especial''é brilhante, e totalmente Eclesiastes. Quando ele se tornou uma lenda, fracassou. Uma lição mais do que preciosa para nós, uma lição de vida. Ter fama não é tudo, não importa tanto se te acham ou não especial, o que importa é ser especial de fato. O ``ter`` não é mais importante do que o ``ser``.



A origem da Rey é tudo o que queria, quebrando a dinastia Skywalker da franquia, e pondo a Força como algo maior que laços de uma única Família, pondo uma pessoa qualquer, filha de sucateiros que a trocaram por bebida, como protagonista, esperança maior de toda a Galáxia. Isto é brilhante, e faz com que os telespectadores se identifiquem muito mais com ela, afinal, a minha grande crítica a muitos super heróis, sobretudo da DC Comics, sempre foi essa, a de serem seres tão excepcionais que não identificação. A vida não é feita de pessoas excepcionais, é feita de pessoas comuns. E o que esta nova geração de filmes de Star Wars ensina é exatamente isto, qualquer um pode ser um herói, ou um vilão. E eu entendo que este é o principal papel da Cultura Pop, incluir, entreter e nos fazer refletir sobre a vida, sem ser chato.

Kylo Ren também entrou na hall de bons vilões ao meu ver, pois a morte do Snoke vai fazer com ele cresça ainda mais sim. Os conflitos dele o tornam um personagem único na franquia, para mim não o diminuem, o torna mais particular. Ao contrário do seu avô, ele é o típico garato mimado e mal criado que, ao tentar buscar seu lugar ao Sol, acaba por fazer tudo errado. Um retrato social da presente geração.

 Luke ganhou ainda mais meu respeito ao se tornar um mestre Jedi de fato. Mesmo inseguro, ranzinza muitas vezes, amargurado, como muitos ao chegar a meia idade se tornam por não lidarem bem com os conflitos na vida, ele amadureceu neste filme, sobretudo depois de conversar com o saudoso Yoda, que sempre é espetacular nas incursões na saga. No fim do filme, é clara a mudança de Luke, e o retrato dele mesmo conseguindo superar seu fracasso como mentor. É uma história linda de superação em pontos muito cruciais na vida de um homem, quando este se torna um mentor de vidas. Impossível eu não me identificar e me sentir tocado.




Ver Leia neste filme é emocionanete, não só por causa da morte de Carrie Fisher, mas por conta da evolução da personagem. Todo  o arco dela com o Poe Dameron é bem interessante, a forma com que ela o corrige, a lição de que um homem talentoso sozinho não é melhor que um talento que age em prol do coletivo. Leia se tornou uma mentora também, e é legal ver isto tendo mais destaque.

Para mim, ''The Last Jedi'' é  o segundo melhor filme de toda a franquia, é um filme ousado, profundo, que faz um telespectador atento pensar na vida, não só aplica as bobeiras habituais dos blockbusters de hoje em dia. Um filme digno de ''Batman, o cavaleiro das trevas'', ou ''Logan'', filmes que ultrapassam o fato de serem apenas blockbusters, que trazem lições importantes também.

Recomendo que você invista duas e meia de sua vida e vá so cinema mais próximo assistir o filme do ano. Não só para ver naves e aliens, mas para se identificar com personagens humanos e carismáticos.

Deus abençoe.






Devocional IPCarioca 20/12/2017 Mudando a ótica nas tribulações (Romanos 12:12)

Quando nascemos de novo em Cristo Jesus tudo muda. Nossa forma de pensar, sentir, agir, amar, se relacionar, adorar, enxergar, falar, e tudo o que diz respeito ao ser humano muda.
Experimente fazer exercícios constantes de comparação com a forma que você aplicava sua Cosmovisão anteriormente a conversão e consolidação no Evangelho, pegue algum assunto comum entre o antes e depois na sua vida, e compare. Certamente irá perceber o quanto você mudou, o quanto sua mente já se renovou (Romanos 12:2).
Em nossa Comunidade, prezamos pela Espiritualidade Cristã, na aplicação das Escrituras de forma devocional, olhando para nós mesmos e a aplicando. Ao fazermos disto nosso estilo de vida, percebemos que há coisas que ainda não viveram tal renovo exposto anteriomente, e é comum que a nossa forma de lidar com as tribulações, decepções e tristezas seja um destes pontos.
Basicamente, o que a Escritura aponta sobre tal assunto é que nossa forma de lidar com tais circunstâncias precisa mudar porque em Cristo tudo se faz novo, e conforme o apóstolo Paulo ensina em Romanos 8 versículo 28, mesmo as coisas ruins que vivemos passam a nos servir no maior de todos os propósitos que podemos ter, nos ajudando a cumprir nosso objetivo maior que é nos tornar semelhantes a Jesus.
Nossas tribulações também são ''convertidas'', elas não somem, mas passam a cumprir outro propósito em Cristo, o de nos lapidar. Por isso os apóstolos insistem em nos ensinar por 2000 anos através da Bíblia que devemos prezar pela Esperança e nos alegrar nas tribulações, não são só palavras de consolo, são exposições da verdade.
Por mais terrível que seja passar por algumas situações, tenhamos em mente que Deus tem o controle TOTAL de todas elas, e que ninguém nos ama como Ele, nem o cônjuge, nem pais, nem filhos, nem líderes, nem ninguém. Deus sabe o que faz sempre, e o autor da nossa vida e história é Ele sempre.
Deus é digno de confiança, e é o Maravilhoso e Bom Deus. Estas são as maiores certezas que devemos ter na vida. Muitos de nós vivemos anos sem ser cristãos, sabemos do quão terrível e diferente de hoje em dia era, vamos trazer sempre a memória aquilo que nos traz esperança (Lamentações 3:21).
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca 19/12/2017 O privilégio de testemunhar Cristo (Tito 1:1-4)

O Amor que Deus sente pelos Seus escolhidos é inexplicável e imensurável. Além de resgatar de forma imerecida, o Senhor dá o privilégio de capacitar-nos a testemunhar a Cristo, ensinar o Evangelho e discipular as nações. Tal privilégio é único, nada pode ser mais satisfatório do que receber a Cristo e, ao pregar, ser usado pelo Espírito Santo para que outra pessoa venha a conhecê-Lo ou a se aprofundar Nele.
Talvez, você que esteja lendo tal descrição ainda não seja um discípulo de Jesus, e não entenda a profundidade de tais palavras, mas rogo ao Senhor para que um dia você experimente isto. Os homens matam e morrem para se sentirem preenchidos, se sentirem ''felizes'' e bem sucedidos em algo, e como diz Salomão em Eclesiastes, todos os alvos mais comuns para que tal preenchimento seja alcançado não passa de vaidade e correr atrás do vento quase sempre.
Deus é um ser relacional, nos criou na Imago Dei da mesma forma, portanto, nada que possamos ter nos preencherá como ser e nos relacionar mediante isto. Nada é mais tolo do que se matar em vida por algo tolo. Trocar o que dura dias, meses ou anos pelo que dura por toda a eternidade.
Ser ferramente de alcance Divino na vida de alguém é algo eterno. Não é uma díravida que a pessoa passa a ter com você, até poque você apenas foi usado para tal, mas é um presente eterno do privilégio que Deus te deu em ser o instrumento de uma salvação eterna.
Fomos criados para viver para Deus e nos relacionar com Ele e com o próximo, e só em relacionamentos saudáveis nestes dois polos seremos bem sucedidos de verdade. Por isso há tantos milionários ou famosos que vivem uma vida terrível, miserável e vazia. Por isso há tantas fotos de risos virtuais em redes sociais em vidas de choro e sofrimento no mundo real.
Tudo que existe no Reino, a Escritura, a Oração, a Conversão, o Discipulado ou qualquer outra coisa, diz respeito ao Relacionamento com Deus e com o nosso próximo, e mesmo os não cristãos foram só cumprem o verdadeiro propósito de suas criações quando se relacionam de forma saudável. Nunca poderemos e nem devemos fugir desta Verdade.
Que como filhos de Deus possamos viver isso sempre.

Por Nilson Pereira

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca 18/12/2017 Confiar em Deus é Alegria e Paz em qualquer circunstância (Filipenses 4:4-7)

Todos nós temos momentos de fraqueza na caminhada cristã e, nestes momentos de angústia e instabilidade, acabamos por não dar créditos a Deus em um dos Seus atributos mais firmes e importantes: Deus é digno de confiança total, pois não é como nenhum homem (Números 23:19-20).
Nossa instabilidade emocional, muitas vezes cria o que Dave Harvey no livro ''Quando Pecadores dizem Sim'' chama de ''névoa de guerra''(uma expressão militar que descreve um contexto onde, numa batalha belical, pode haver momentos onde os exércitos não conseguem distinguir nada ao redor no campo de batalha, por conta de fatores climáticos ou mesmo pela fumaça das armas), e tal expressão é extremamente acertiva no que discerne a guerra que enfrentamos todos os dias dentro de nós, entre a natureza herdada de Adão, e a natureza renascida em Cristo, como diz John Piper, vivemos em guerra interna constante, na condição de discípulo de Jesus, e entender isto é fundamental.
Ao nascer em Jesus, passamos a não viver pelo que sentimos na origem, e sim pelo que cremos. As Escrituras vão dizer que devemos nos alegrar no Senhor e que isto, não importa a condição que estamos, gerará a Paz que justamente excede todo o entendimento, a Paz encontrada somente no Espírito Santo, gerando a Palavra de Deus em nós e que Jesus descreve que o mundo não pode receber, somente aqueles que vivem em Cristo Jesus (João 14:16-18).
Na minha Família costumamos dizer que é muito fácil ser cristão quando tudo aparentemente parece bem, mas que, ao vivermos as Escrituras de verdade em todos os momentos, somos cristãos maduros, cujo os hábitos nos tornam mais parecido com Jesus.
Se cremos verdadeiramente no Senhor, iremos confiar no que Ele nos diz nas Escrituras, receberemos o consolo do Espírito Santo e venceremos qualquer etapa. Afinal, quem poderá nos separar do Amor de Deus (Romanos 8)? Deus é o motivo de seguirmos respirando, e como Jesus nos ensinou em Mateus 6, se mesmo os passáros e as plantas recebem provisão, quanto mais nós, filhos de Deus em Cristo Jesus. O que nos falta é deixar de ter uma Fé hipócrita, e passar a crermos no Senhor integralmente, com tudo o que somos e temos. Ser um cristão bíblico não é ser perfeito, as aflições, tentações, tristezas e decepções sempre existirão, até que o Senhor volte, mas o que fazemos com elas determina o grau de vida cristã que temos.
Como nos ensina o apóstolo Paulo, alegremo-nos no Senhor. Mais uma vez, alegremo-nos, pois como diz James Bryan Smith, Deus é o único digno de Confiança.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca - 16/12/2017 Tudo começa na Palavra de Deus (1 João 2:24-27)

Muitos teólogos ao redor da História e atualmente, como os Apóstolos, Agostinho, João Calvino, Tomás de Kempis, John Bunyan, Dave Harvey ( "Quando pecadores dizem sim"), John Piper, Tim Keller, D. A. Carson ou R. C. Sproul, frequentemente pregam que tudo em nossas vidas começa por nossa Teologia. Uma Teologia fraca ou distorcida é mortal.
Mesmo dentro dos estudos seculares, muitos intelectuais entendem que é impossível um homem viver sem Teologia, pois estes crêem que homem e religião são inseparáveis (para muitos estudiosos o ateísmo também é uma espécie de religião).
A nós cristãos, se torna impossível não viver, ter, ser e fazer Teologia. Mesmo aqueles que por algum motivo extremamente questionável contestam o valor do Estudo da Palavra de Deus, vivem uma Teologia.
O falecido teólogo R. C. Sproul dizia que todo cristão é um teólogo, e que é impossível escapar disso. Por isso, para termos uma vida e uma espiritualidade saudável nossa concepção de Deus é fundamental.
O academicismo cristão precisa ser diferente de todas as outras espécies de intelectualidade, precisa ser vivo, prático, piedoso e devocional. Caso o contrário não estamos sendo aquilo de mais importante que podemos ser: discípulos de Jesus e filhos de Deus.
A recomendação do apóstolo João se refere a guardar a Sã Doutrina, que nos leva a nos tornar mais parecidos com Jesus, nem a nos tornar um arquivo que acumula conhecimento, nem a nos tornar ignorantes acerca da nossa própria Fé. A idéia cristã do Conhecimento vai além do equilíbrio, está na aplicabilidade certa do que conhecemos. Mexe com todo o nosso ser, racional, emocional e físico. Ser cristão biblicamente é conhecer o máximo possível, mas obter uma, como diz diz o filósofo e teólogo brasileiro Jonas Madureira, inteligência humilhada.
A base da nossa Fé, onde está contido o Evangelho que nos leva ao Messias, é um Livro. E isto diz muito sobre o que é o que Cristianismo. Não é atoa que a Fé Protestante é a responsável por dizimar o analfabetismo em grande parte do mundo historicamente.
Os cristãos são, talvez, o segmento social que mais lê. Ler e ter uma vida Devocional com isto nos faz conhece plenamente a Cristo, nos livra dos falsos profetas, das falsas narrativas (leiam " O maravilhoso e bom Deus" de James Bryan Smith) e de todos os sofismas e falsos ensinos que permeiam o mundo. Afinal, somos todos teólogos.
Por Nilson Pereira

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca - 15/12/2017 Sem Deus nada podemos fazer (João 15:5)

A vida humana é extremamente frágil aqui na Terra. Uma gripe, ou qualquer outra doença causada por algum microrganismo pode nos matar inesperadamente. Ao mesmo tempo, somos capazes de construir obras monumentais ou estruturas milenares. Este é o grande paradoxo da vida: seres frágeis que, devido a Imago Dei podem fazer coisas significativas. Ele nos usa, apesar de nós.
No fim das contas, Salomão tinha toda razão quando disse que tudo o que fazemos não passa de vaidade em Eclesiastes. Pois a grande realidade é que só respiramos ainda porque Deus quer. Para alguns, esta compreensão é tão desaforo que leva-os ao ateísmo, pois o homem não suporta ser tão frágil e tão incapaz de controlar sua vida, que a idéia de Deus fazendo isto é intragável. Para outros, entender está verdade absoluta é o único conforto possível, pois geralmente, tudo que estes requeriram o controle, perderam, sofreram e se feriram.
Jesus diz no Evangelho de Mateus para que todos os cansados e sobrecarregados venham até Ele, e sem exceções, este é o estado que se encontram todos os que puseram a mão no volante da sua própria vida. Este texto, o de Mateus 11:28-30, deve ser o maior refrigério de nossas almas, e não uma ofensa.
Que nós possamos aprender de uma vez por todas a deixar o único que nos amou quando ainda éramos apenas pecadores insuportáveis dirigir nossas vidas, confiando Nele de verdade, não de boca, mas do fundo da alma, pois a frase "Sem mim nada podeis fazer" nao é só bela, é o retrato da condição humana. Por mais ofensiva que possa parecer aos nossos ouvidos, estou é a mais pura verdade absoluta. Confiemos no Senhor sempre. Seja na vida, seja na morte. Que nossa confiança nunca mais seja hipócrita ou seletiva, antes, seja completa e integral.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca - 14/12/2017 O único refúgio verdadeiro está no Senhor. (Salmo 73:28)

A vida humana é repleta de altos e baixos. Muitas vezes, aqueles que aparentam estar alta todo o tempo o fazem por pura ilusão, afinal, a vida não é um comercial de margarina constante. Rimos na mesma proporção que choramos, ganhamos as vezes perdendo, e perdemos achando que ganhamos. Todo ser humano tem seu drama particular.
Por conta destas sucessivas quedas e ascenções, muitos de nós acabamos mergulhando em tristezas, que podem vir a gerar a doença mais popular no presente século, a depressão.
Como seguidores de Jesus, entendemos que só uma saída contra tal enfermidade e qualquer outro tipo de burn out possível, se refugiar no Senhor. Mas como seria viver tal descrição feita pelo salmista no texto escolhido? Se refugiar no Senhor é viver para Ele integralmente, não importa qual é sua Família, sua profissão ou sua trajetória de vida, é viver tudo para a Glória de Deus, buscando se parecer com Jesus em tudo o que vivermos.
Nós não transformamos a vida cristã em um hábito, a usamos como uma espécie de ferramenta a ser usada quando aprouver, e aí está o erro. Ter Deus como refúgio é estar Nele o tempo todo, sem distinção entre vida secular e sagrada, afinal, paraum cirstão, não existe tal diferenciação. O cristão é santo (no sentido etmológico do termo, de ''separado''), e tudo o que ele vive também é.
Viver refugiado em Deus não afastará os problemas, mas nos fará vivê-los Nele, refugiados no Criador, o que torna tudo diferente, mais leve e transformador. Somos pecadores e vivemos num mundo tomado pelo pecado, portanto, não podemos nos livrar das fezes que nos cercam, mas caminhando com Deus com toda mente, alma e corpo, integralmente, podemos tranformá-las no mais puro adubo, o que nos fará crescer, nos alegrar e dar valor aquilo que merece (não ao nosso próprio ego e vaidade) em toda a circunstância. Deus é bom o tempo todo, e só entende a beleza disto e da vida, quem vive refugiado Nele. Não há melhor lugar para se viver.
Por Nilson Pereira.

Devocional IPCarioca - 13/12/2017 O Deus fiel e digno de confiança, apesar de nós (Isaías 54:10)

Apesar de se referir a Israel do Antigo Testamento, este texto nos apresenta uma faceta única do Deus que servimos, um Deus que é imútavel e que leva a sério tudo o que declara, um Deus cujo as características não são oscilantes como as nossas, ao contrário, são firmes e indisolúveis.
Neste texto, Deus está prometendo aos escolhidos dentro do povo de Israel que, mesmo que estruturas naturais que representam para nós total segurança empírica (somos seres sensoriais cujo qualquer tipo de abalo sísmico ao nosso redor é capaz de nos trazer profundo pavor) sejam abaladas ou destruídas, a Fidelidade e a Aliança de Paz estabelecida entre o Senhor e eles nem se quer abalaria.
Sem dúvidas, estas são palavras dignas de confiança. No terceiro capítulo do livro ''O maravilhoso e bom Deus'' o autor James Bryan Smith declara, trazendo exemplos bíblicos e cotidianos, o quanto Deus é digno de confiança, fala de falsas narrativas em relação a confiar, e declara abertamente: ou confiamos totalmente, ou não confiamos.
Tudo na vida cristã é um hábito, e confiar em Deus também é. Paremos e pensamos em toda a trajetória da nossa vida, sem romanceá-la, de forma racional, não é fato que mesmo os piores momentos depois de tornarmos discípulos de Jesus passaram a ser coisas boas, que nos fizeram crescer ainda mais como seres humanos depois? Em algum momento Deus realmente nos deixou sozinhos em alguma coisa?
Certamente, se você é um cristão maduro, as respostas te levaram a confiar de corpo e alma no Senhor, o único digno de confiança, Aquele que é o único motivo que nos garante em tudo o que amamos e fizermos, seja Casamento, seja Igreja, seja Carreira, seja o que for, se foi Deus quem realmente nos pôs, será algo com as características Dele, porque passa a ser Missão, não apenas acontecimentos: imútaveis, transformadoras, pedagógicas e indestrutíveis.
O reformador João Calvino dizia que tudo o que ele quis por em suas mãos, perdeu, mas tudo o que ele, por amor, pôs nas mãos de Deus, durou para sempre. Confiemos no Senhor verdadeiramente, e não mais em nós, pois Ele é sem dúvidas o único ser digno de total e completa confiança. Sem Ele, nem se quer respiraríamos, o resto é simplesmente resto. Que possamso abandonar tudo o que Ele não nos pôs, e nos deleitar Nele em tudo o que Ele escolheu para nossas vidas. Deus é bom, e é digno de confiança.
Por Nilson Pereira

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca - 12/12/2017 - Que a Palavra de Deus viva nas nossas emoções (Provérbios 4:20-27)

A Ficção Científica é um dos grandes termômetros do foco de busca do homem, seja com um conhecimento religioso ou científico. No século 19, onde ela teve sua gênesis, o foco era o fundo do mar, o centro da Terra, os locais geográficos do planeta que não foram explorados ainda. No século 20, o espaço sideral foi o grande foco, devido a inauguração da NASA, e a expansão espacial na Guerra Fria. Hoje, com o avanço da Psicologia, a psique humana passa a ser o foco principal das produções da Cultura Pop, as emoções humanas passam a ser exploradas (como a animação da Pixar ganhadora do Oscar ''Divertida Mente'', por exemplo.
A capacidade de se emocionar ( no sentido de ter emoções, não no popular, de perder o controle sobre elas) é hoje o maior foco de estudo, pois o homem percebeu que já conhece todos os cantos do planeta que vive, conhece consideravelmente o Espaço Sideral, mas não conhece a si mesmo. Isto se dá porque usa os meios errados para tentar se descobir, pois somente se relacionando com o nosso Criador podemos de fato nos conhecer, sendo impossível entender o ser humano sem a Teologia. João Calvino dizia que, quanto mais de Deus pertencermos, mais de nós mesmos conheceremos e teremos o controle das nossas emoções, e isto é uma verdade Bíblica.
Mesmo a Cultura Pop, se vale o tempo todo da jóia que é termos emoções (dentre outras coisas, ela é uma expressão da Imago Dei), afinal, desde Isaac Asimov, quantas produções, sejam literárias ou das mídias áudio-visuais, se valem de roteiros onde robôs preferem ser mortais e emocionais do que seres eternos de metal?
Sentir é um benção única de Deus para nós, devemos agradecer todos os dias por sentir o perfume das coisas, enxergar as belezas criadas pelo Altíssimo, sentir o toque das pessoas amadas, o paladar de uma boa comida, ou sentir amor pela sua (eu) esposa/marido, sentir alegrias e tristezas da vida.sorrir, chorar, sentir fome, casanço e todas as outras emoções e sentimentos, Isto nos define como seres humanos: sentir racionalmente! Sofremos por sentir quando nossos sentimentos não estão alinhados com a Palavra de Deus, de forma controlada e direcionada, para a Glória de Deus.
O problema não está em sentir, mas no porque estamos sentindo, nossos sentimentos são inatos e muitas vezes consequências do contexto que nos cerca, e o que fazemos disto, vai determinar se cumprimos ou não o maior propósito de nossas vidas: viver para a Glória de Deus (I Co 10:31). Que levemos a sério nossos sentimentos, que eles possam estar rendidos as Escrituras, e eles nos tornem mais semelhantes a Cristo a cada dia, afinal, como diria o teólogo e filósofo James K. A. Smith, o Amor (o carro chefe das nossas emoções) é um hábito. Que seja um hábito para a Glória de Deus!
Por Nilson Pereira

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca - 11/12/2017 Agradecendo a Deus pela vida dos outros (Colossenses 1:3-29)

Desde criança aprendemos que devemos agradecer a Deus pelas bençãos que Ele nos dá. Nascendo num lar cristão ou não, e entendemos, influenciados pelo individualismo que nos cerca, que somos especiais demais, que Deus deve agir diretamente em nosso favor sempre, não notamos que, um dos pilares do Evangelho é exatamente ter pessoas que Deus escolhe usar em nossas vidas, como seus representantes, e que também fomos chamados para ser repostas de oração ao Senhor na vida de outros.
Deus tem multiformes maneiras de agir em nosso favor, (desde que todas elas estejam calçadas nas Escrituras Sagradas, o modo que Deus escolheu se comunicar conosco), e uma das formas prioritárias do Senhor é usar uns aos outros, pecadores sendo justificados, na vida uns dos outros. Ele nos usa apesar de nós. Isto traz responsabilidade sim, mas deve trazer gratidão também, pois aqueles que servem são agraciados diretamente por Deus neste que é o mais importante dos trabalhos cristãos, junto com a adoração como estilo de vida.
No texto destacado, Paulo elabora um agradecimento a pessoas que marcaram sua vida na Igreja de Colossos, onde ele serviu e foi servido em Cristo Jesus. Ninguém vive uma vida cristão sozinho (nunca ninguém viveu, vive ou viverá) todos nós precisamos ser servidos, e precisamos servir (na medida que vamos amadurecendo em Jesus, cada vez mais). O Cistianismo é também o senso de Comunidade, o próprio Deus é Trino, e baseia tudo que existe no Relacionamento.
Que, como discípulos de Jesus, possamos ter o hábito de agradecer ao nosso Pai pela vida daqueles que Ele escolheu nos servir (servindo-nos literalmente, ou sendo servidos por nós, pois estes nos diginificam como cristãos), não apenas em nossas orações, mas também como estilo de vida, demonstrando as pessoas o quanto elas são importantes em nossas vidas, e o quanto elas contribuem para alcançarmos o maior objetivo da vida de um cristão, contido em Romanos 8:29: nos tornar semelhantes a Jesus!
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca - 09/12/2017 Contando com Jesus sempre (Hebreus 4:14-16)

O Sumo Sacerdote no Antigo Testamento era aquele responsável por trazer os pedidos dos israelitas a Deus, interceder pelo povo e sacrificar os animais trazidos por eles em prol do perdão dos pecados. Em Cristo, no Novo Testamento, não precisamos mais de um homem exercendo este papel, pois o Deus encarnado sacrificou Sua vida para que Nele, o Sacerdócio Universal fosse exercido por todos nós que cremos Nele, através Dele. Hoje, temos livre acesso ao Altíssimo, não precisamos mais sacrificar vidas (pois a Dele foi sacrificada por nós) pelo perdão dos nossos pecados. Basta nos arrepender.
Jesus veio a Terra para reconciliar nosso relacionamento com Deus quebrado desde o Éden em Adão e Eva, sendo chamado pelo apóstolo Paulo de "o último Adão", Jesus veio restaurar tudo o que o primeiro Adão, o primeiro homem, quebrou com o pecado em nossas vidas. Porque então ainda temos dificuldades extremas de confiar em Jesus?
O primeiro ponto é que, mesmo nascendo de novo, a nossa velha natureza de pecado ainda habita em nós, tentado influenciar na nossa personalidade o tempo todo. O segundo ponto é que, por conta da queda e do pecado, ainda temos dificuldades de acreditar em Deus totalmente quando estamos em momentos de extrema dificuldade. Ainda não entendemos totalmente (racional, emocional e fisicamente) que TODAS AS COISAS vão sempre cooperar em favor dos que amam a Deus, mesmo as coisas terríveis que vivemos.
Ainda precisamos entender que Deus não é um atendente de self-service que a Teologia da Prosperidade prega, mas também não é o tirano governador do Universo que muitas doutrinas erradas apregoam por aí, Ele é um Deus amoroso, que cuida dos Seus filhos como promessa, em Mateus 6, Jesus deixa claro que mesmo nós que somos maus, nos esforçamos para dar o melhor aos nossos filhos, quanto mais Deus que é bom. E que Deus se preocupa com os mínimos detalhes das nossas vidas, até dos fios de cabelos que caem de nossas cabeças.
Como está no Evangelho de João, Deus sabe que sem Jesus nada podemos fazer, portanto, até as coisas que consideramos bobas nas nossas vidas, certamente Ele séc preocupa e cuida, nunca gerando homens e mulheres mimados, mas discípulos com o único objetivo de ser como Jesus em tudo até o fim.
A boa mão de Deus está sobre nós o tempo todo, não percebemos muitas vezes porque o nosso coração é mau e porque nossas perspectivas estão frequentemente erradas. Sempre queremos algo sem perceber que nem sempre é o que Deus tem para nós, e que a vontade Dele é sempre boa, perfeita e agradável, a nossa não, via de regra, é prazerosa, mas destrutiva, segura, porém, não nos faz crescer, rápida, contudo, egoísta.
Que possamos crer em Deus de verdade, não só da boca para fora, porque não fomos restaurados para ser joio, e sim trigo.
Por Nilson Pereira

Devocional IPCarioca - 08/12/2017 Servir a Deus é ser humano (Lucas 10:27)

A Teologia Bíblica nos ensina a enxergar o homem de uma forma saudável e coerente. Nos lava da má influência neoplatônica de enxergar as coisas de uma forma repartida. O ser humano foi criado como um ser uníssono. Somos seres que sentem racionalmente e raciocinam emocionalmente. Quando tentamos racionalizar ou sentimentalizar unicamente, fracassamos.
Devemos amar a Deus com todo o nosso entendimento, coração e forças (amar é pensar, sentir e agir, Lucas 10:27), e ao próximo como a nós mesmos. Devemos casar, conforme a Escritura, com quem nos atraia de uma vez, física, emocional, racionalmente (intelectual e espiritualmente), e por aí vai. A Ciência cognitiva prescreve o parâmetro bíblico comportamental quando diz que sentir e pensar mexem conosco de forma completa, não partida. E como diz James K. A. Smith, você é aquilo que ama, porque o amar teologicamente alinha as 3 vertentes humanas: pensar, sentir e agir, o que nos define em personalidade e existência.
É justamente pensar, sentir e agir que nos torna humanos. A beleza da vida é pensar, sentir e agir, porém, com a Queda, estas características, a saber, que mais nos tornam humanos, são também as mais afetadas. Precisamos rendê-las a Cristo e ser restauradas Nele também.
Infelizmente, muitos cristãos tentam ser mais espirituais do que o ser espiritual realmente quer dizer, pois ser espiritual é ser como Jesus no fim das contas, e precisamos entender que Jesus é o Deus que se encarnou como humano (o perfeito), e Nele, Deus sente, pensa e age. Nossos problemas não estão em pensar, sentir e agir, e sim em a quem servimos ao sentir, pensar e agir.
Por Nilson Pereira.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca - 07/12/2017 - O Dono e Provedor da vida! (Salmo 23:1)

Este texto, traduzido na versão NVI diz: ''O Senhor é meu Pastor, e de nada sentirei falta.'' Esta é a tradução que mais se assemelha ao texto original no hebráico, ao declarar que em Deus, seus filhos são sempre supridos, não com o que querem, mas sim com o que precisam. Este texto é um dos mais famosos de toda a Escritura, e ao mesmo tempo o mais manipulado, porém, conforme descrito anteriormente, a idéia mostrar que Deus supre nossas necessidades, não nos dá o que queremos, pois até nossos desejos naturais tendem ao mal, por conta da quebra do nosso relacionamento com Deus no Éden.
Vivemos num mundo onde o ''eu'' é idolatrado todos os dias, o contexto secular nos diz que devemos lutar para saciar os nossos desejos mais íntimos, e somos ensinados todos os dias a sermos cada vez mais egoísta, a sociedade é imersa no mais profundo hedonismo, onde o senso de servidão desaparece, porém, servir é um ponto central, a estrutura do Cristianismo, onde ele não existe sem o conceito de servidão.

O Salmo 23 existe para nos trazer acalanto sim, mas também para nos mostrar que Deus é o Senhor, e nós os seus servos. É Ele quem é digno de ser servido, nunca o contrário. Não importa a circunstância estamos envoltos, ou cremos em Deus, ou tentamos manipular Suas ações (uma das maiores tolices que somos capazes de fazer de longe), ou Ele nos guia, ou nos enganamos achando que estamos vivendo a vontade Dele.

Deus é o Provedor e o Dono de toda a vida, para os que O servem ou não, porém, para aqueles que pertencem a Ele, o cuidado de Deus vai muito além da Graça Comum, é um cuidado relacional, em todo o momento. Deus não nos permite deixar de passar por nada que nos pareça ruim, pois o Sol raia para justos e ímpios (Mateus 5:45), a diferença, é que o servo de Deus passa por tudo junto Dele, e acredite, isto faz toda a diferença. Deus faz com que os piores momentos aparentes de nossas vidas se tornem o início da melhor fase delas. Basta crer no Autor e Provedor de nossas vidas!

Por Nilson Pereira

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca - 06/12/2017 - A imitação cristã. (1 Tessalonicenses 1:2-10)

Falar de ''imitar'' num mundo onde buscar autenticidade é um ídolo, soa como ofensa aos ouvidos pós-modernos. Num mundo cada vez mais carente de modelos a serem seguidos, onde os parâmetros morais andam cada vez mais distorcidos, este assunto desponta como um dos mais sérios.  Desde a escola somos ensinados a buscarmos ser ''diferentões'', em nome de ''sermos nós mesmos'', mas afinal, será que sermos quem quisermos ser é de fato sermos quem somos? A frase parece confusa e pede licença poética, mas vale muito a meditação. 

O filósofo e teólogo brasileiro Jonas Madureira vai dizer que os seres humanos foram criados para imitar, que esta autenticidade, um dos ídolos pós-modernos é impossível de ser alcançada, então, se é para imitarmos alguém, que escolhamos o melhor: Cristo. Imitar a Cristo é a maior de todas as diretrizes que podemos ter por existir. O teólogo  filósofo canadense James K. A. Smith vai dizer que imitamos o que amamos, pois somos aquilo que amamos, e isto torna este assunto ainda mais sério. 

É bíblico que não só devemos, mas ansiamos por imitar, e no caso cristão, imitar ao Senhor e as pessoas que procuram imitá-Lo, constantemente. Portanto, o propósito de Deus nas nossas vidas, como discípulos de Jesus, é que sejamos pessoas passíveis de serem imitáveis, assim como possamos imitar sempre outros irmãos que dão suas vidas para serem como o Senhor. Isto é para ontem, hoje e sempre, afinal, há dois mil anos esta Mensagem é pregada no Cânon Bíblico, sem contar as diversas obras que soam a séculos, como  o clássico cristão ''Imitação de Cristo'', escrito pelo monge germânico Tomás de Kemps. 

Líderes cristãos de todas as instâncias, desde pais a presbíteros, que possamos ser imitáveis, que possamos imitar, aprender e ensinar a bíblica arte da imitação cristã.

Por Nilson Pereira 

https://www.facebook.com/IPCarioca/posts/2018903095033678

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca - 05/12/2017 - O Amor que excede o entendimento. (Efésios 3:14-21)

Em nossas vidas acabamos por estar envoltos em momentos complicados, e nossa tendência é questionar a Deus, geralmente, buscamos querer entender o porque estamos passando por coisas deste tipo, e muitas vezes queremos que Deus realize coisas pela ótica humana, e não o contrário. Em ambos os casos, estamos errados. Pois se conhecemos a Deus verdadeiramente, sabemos que em todas as coisas Ele cuida de nós (mesmos nas mais terríveis pela ótica humana), e que absolutamente tudo coopera para o bem dos que o amam (Romanos 8:28). 

O texto de Efésios 3:19 cita que devemos conhecer o Amor de Cristo que excede todo o entendimento, onde o verbo ''conhecer'' se define por ''relacionar'' e a palavra ''entendimento'' traz uma ideia de superação daquilo que só enxergamos. Se relacionar com o Amor de Deus me Cristo Jesus vai exigir de nós que nem sempre entendamos, mas que O conheçamos.

Não vivemos por aquilo que os nossos 5 sentidos básicos podem captar, e sim, pelo que o Espírito Santo, através do que a Palavra de Deus manifesta, nos mostra sobre Jesus. Nossas vidas não são sobre nós, são sobre Jesus. E conhecendo quem Ele é, não precisamos ter medo de nada, pois mesmos nas maiores desgraças, tudo cooperará para o nosso bem. 

Conhecer quem servimos é um exercício, um hábito, que durará toda a Eternidade, um hábito que transcede sentimento, pensamento e ações, é o hábito que molda os pensamentos, sentimentos e ações, não o contrário. Nem sempre será fácil, nem sempre será prazeroso, mas disto, e somente disto, depende nossas vidas. Que possamos confiar em Jesus sempre, em toda e qualquer cirscuntância, e nunca em nós, nunca naquilo que nós planejamos, nunca naquilo que queremos viver.

Por Nilson Pereira 

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Devocional IPCarioca - 04/12/2017 - O Deus que restaura. (Salmos 126)


A vida humana é marcada por altos e baixos. As consequências do pecado em nós fazem com que nada seja constante nas nossas trajetórias. Dentro disto, faz parte de ser humano sorrir e chorar, se alegrar e se entristecer, em níveis diferentes de vida para vida.


Quando se caminha ao lado do Senhor, Ele torna tudo útil na vida dos discípulos de Jesus, o choro passa a se tornar lições, o sorriso instrumento de adoração ao Eterno. Momentos de dor e sofrimento, de erros constantes, passam a ser tornar trampolins para que aqueles que amam e caminham com Deus possam se erguer Nele, e glorificá-Lo sempre, em todo o tempo.


Ganhar de Deus é lindo, ser restaurado pelo Mesmo é excepcionalmente sobrenatural. A verdade é, que todos os que caminham com Deus ganham sempre. Ainda que percam. Ainda que chorem. Ainda que se entristeçam.


Ganhar de Deus é lindo, ser restaurado pelo Mesmo é excepcionalmente sobrenatural. A verdade é, que todos os que caminham com Deus ganham sempre. pAinda que percam. Ainda que chorem. Ainda que se entristeçam.inanceiramente, mas uma vida abastada relacionalmente. Primeiro com o Altíssimo, segundo com os nossos próximos, desde os mais próximos, aos menos. O nosso tesouro é viver com o Senhor e com aqueles que Ele nos faz amar habitualmente. Em todo o tempo. Sempre e sempre.
Por Nilson Pereira.