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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Brookllyn 99, a série que precisamos!

Por Nilson Pereira




Lendo o livro ''A Maravilhosa e Boa Vida'', de James Bryan Smith, publicado pela editora Vida aqui no Brasil, eu recebi o conselho de voltar a assistir sitcons como forma de entretenimento. Escolhi o vencedor do Globo  de Ouro de 2014, porque é um dos melhores ( se não o melhor) sitcom dos últimos anos. Este gênero já é muito popular, tanto aqui no Brasil quanto nos EUA, deu origem a séries memoráveis como ''Todo mundo odeia o Chris'', ''Um maluco no pedaço'', ''Eu a patroa e as crianças'', ''Seinfiled'', ''The Office'', dentre outros clássicos que permeiam a minha vida e o imaginário da Cultura Pop até hoje, e ''Brookllyn 99'' para mim já figura neste honroso hall.

O meu gosto por esta série vai além do seu gênero, os roteiristas da mesma foram muito acertivos em adaptar um enredo policial num sitcom (eu sou um fanboy de séries e filmes policiais). Isto faz com que a série tenha sempre uma trama diferente a cada episódio, no estilo Law & Order, porém, com irreverência e soluções inusitadas, diferente da mesma citada que com o tempo se torna desgastante.

Um outro acerto nevrálgico do roteiro do seriado está no fato de todos serem protagonistas no elenco principal, ainda que Jake Peralta seja o protagonista de fato, todos os personagens que figuram na abertura (que considero uma das melhores já feitas, curta e acertiva, demonstra perfeitamente as características ímpares de cada personagem) tem destaque importante e protagonismo na trama de acordo com o episódio apresentado. E que personagens!  Fica difícil escolher um favorito, visto que todos tem identidade própria que evolui de acordo com o decorrer do sitcom. A equipe é o centro do roteiro, não, o personagem A ou B.

Não poderia de rasgar elogios a dois pontos que tornam esta série uma das minhas favoritas: a inclusão étnica feita de forma natural, assim como destaco constantemente este fator na nova trilogia de Star Wars, aqui também pouco importa se o personagem A ou B é latino, caucasiano ou negro, o que torna tudo leve e interessante. A série consegue descrever o que é a cidade de Nova York com perfeição ao ter diversidade étnica de forma tão natural em seu elenco. O segundo ponto, claro, são as piadas pontuais nerds, sobre Cultura Pop.

Esta é uma série que você precisa assistir se quer se entreter e se divertir. Atual, nos faz rir, mas também pensar e entender como é o mundo ao nosso redor de forma clara, objetiva e alegre. Vale demais a pena assistir.