Por Nilson Pereira.
Ame ou o odeie. Concorde ou discorde, fato é que Marx e seu manifesto marcaram a História. Eis uma breve análise de um não-marxista convicto sobre as origens do Manifesto Comunista. Importante frisar que os líderes comunistas que vieram a posteriori de Marx, distorceram muitos dos seus ensinamentos, porém, Marx era um ateísta convicto, e sua ideologia é uma das que mais assassinou cristãos na História, em regimes baseados em seus ideais como em Cuba, China, Coréia do Norte, a antiga URSS e por aí vai.
O Comunismo criado por Marx depende essencialmente do Ateísmo, e consequentemente do rompimento de todo tipo de religião ou crença, para subsistir, afinal, o culto do ''homem bom'', uma de suas essências, vai em concordância extrema ao cânone das Escrituras, que prega exatamente o contrário, de que todo homem é mau por natureza e necessita do Deus Altíssimo para sua redenção. O Comunismo prega que o homem teria sua redenção na luta do proletariado contra a classe dominante, a burguesa, institucionalizado no Estado, ou seja, o próprio homem seria remido por ele mesmo a partir do momento em que este entendesse que o seu papel na História é de remir a sociedade da Luta de Classes, sob a tutela do Estado (ditador socialista). No Comunismo, não há espaço para o Criador, para uma figura divina, pois o materialismo é um fator predominante neste processo.
Frases como estas são atribuídas a Karl Marx:
“O ateísmo é uma negação a Deus
e por esta negação coloca a existência humana”.
“Evaporações infernais se levantam e enchem meu
cérebro, até que eu enlouqueça e que meu coração não mude
dramaticamente. Vêem esta espada? O rei das trevas a vendeu a mim.”
“Assim, o Céu eu perdi, e sei disso muito bem. Minha alma,
que já foi fiel a Deus, está escolhida para o Inferno.” “Nada, senão a
vingança, restou para mim.”
“Eu desejo me vingar contra Aquele que governa lá em
cima.”
Lénin, um dos discípulos mais fiéis de Marx, homem que foi
base intelectual ao evento mais sangrento de toda a História, a Revolução
Russa, dizia que:
“O marxismo é o materialismo. Por este título ele é
tão implacavelmente hostil à religião, quanto o materialismo dos
enciclopedistas do século XVIII ou o materialismo de Feuerbach”.
Prossegue ele: “Devemos combater a religião. Isto é o a-b-c de todo o
materialismo e, portanto, do marxismo”. Não se trata de um conselho
facultativo. Fala categoricamente: “Nossa propaganda compreende necessariamente
a do ateísmo”.
Mikhail Bakunin, que ao lado de Karl Marx fundou a Primeira Internacional Comunista, atribuiu a seguinte frase ao pai do Comunismo:
"Satanás o rebelde eterno, o primeiro livre-pensador e
o emancipador de mundos. Ele faz com que o homem se sinta envergonhado de sua
bestial ignorância e de sua obediência; ele o emancipa, estampa em sua fronte o
selo da liberdade e da humanidade, instando-o a desobedecer e comer o fruto do
conhecimento."
Terminado tais considerações, segue um texto explicativo
sobre a História das origens do Comunismo:
Karl Marx e Friedrich Engels no Manifesto Comunista (nome de origem nas antigas comunas medievais, e que tenta resgatar um pouco deste senso de comunidade em detrimento do individualismo liberal) tinham como intenção despertar a classe trabalhadora a uma revolução que mudaria a sociedade.
Os autores do manifesto, contemporâneos à chamada Primeira fase da Revolução Industrial, acreditavam que era inviável analisar a sociedade sem a luz da História.
A História se resume a uma grande luta de classes, onde uma determinada parcela da sociedade (conceito de Classe social) subjuga as demais por obter o controle dos meios de produção, na concepção dos autores do manifesto.
Marx e Engels acreditavam que a única forma de mudar esta concepção, de que uma classe subjuga a outra, seria através de uma revolução. Para eles a revolução é a filha da História.
Para Marx e Engels, a humanidade vivia na Pré-História, pois a História só se iniciaria quando houvesse a igualdade social definitiva. O século XIX é, na concepção dos dois, o momento mais decisivo da História humana, o momento de dar fim à luta de classes.
Marx e Engels, ao contrário do historicismo, predominante no século oitocentista, de influencia rankeana, acreditavam que não há espaço para heróis na História, os protagonistas são o grande povo.
História como permanências e transformações.
A luta de classes fica melhor evidenciada no chamado mundo dos trabalhos, se tornam cada vez mais dependentes do salário pago pelos burgueses, os donos das fábricas.
Acreditavam que a classe proletária do século XIX ( classe trabalhadora, cujo a etimologia está no habito dos mais pobres terem muitos filhos geralmente, ''prole'') era a classe destinada a encerrar tal milenar luta de classes, por conta das condições históricas de sua época.
A teoria marxista acredita que o século XIX é o momento decisivo para o fim da luta de classes na História humana porque este período reuniria as condições históricas para tal. Acreditavam que a burguesia tinha uma particularidade como classe dominante se comparada as demais classes dominantes no decorrer da História, enquanto todas as outras classes dominantes pregavam a continuidade, a burguesia pregava as transformações porque seu instrumento de controle dos meios de produção eram as fábricas, e o sistema industrial depende do desenvolvimento científico para se manter.
Para os autores do Manifesto Comunista desenvolvimento fazia com que os burgueses cavassem suas próprias covas, porque depende de muitas transformações e de uma aguda desigualdade social. Lembram que a própria classe burguesa outrora já havia sido subjugada por outras classes, uma vez que são descendentes da ordem medieval e moderna e dos laborattores, dentro da luta de classes nos dois períodos citados.
A frase mais marcante do Manifesto '' trabalhadores de todo o mundo, uni-vos'', demonstrava com exatidão os ideais revolucionários, tal como sua spobreposição ao nacional e ao regional da corrente socialista defendida por Marx e por Engels.
Enquanto o chamado ''Socialismo Utópico''(movimento também promulgado no século XIX) criam eu uma fé na bondade humana para mudar o panorama radicalmente contrastante das sociedades industriais oitocentistas, o socialismo marxiniano acreditava que somente da união proletária em uma revolução, tal contraste se resolveria.
Gosto de dizer que eles apontaram bem as mazelas capitalistas, porém, nem de longe deu uma solução plausível para as mesmas. Seus ideias eram utópicos de certa forma, pois diziam que a classe proletariada seria a destinada a equilibrar socialmente o mundo, o que chega ser inocente, pois é fato de que se uma classe assumisse o controle político do mundo certamente ela seria a dominante em contraponto com as outras que seriam dominadas. Recomendo a leitura de Mt 19:16-26:
''E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus. E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Os seus discípulos, ouvindo isto, admiraram-se muito, dizendo: Quem poderá pois salvar-se? E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.''
Mateus 19:16-26
Referências Bibliográficas:
1- Dr. Fred C. Schwarz, Why Communism Kills: The Legacy of Karl Marx, a tract published by Christian Anti-Communism Crusade (C.A.A.C.), pp. 4-6.
2- 2006, Mídia sem Máscara, Norma Braga: Era Marx Satanista?
3- 2004, Huascar Terra do Valle: As origens satânicas do comunismo
4-1997, Georgi Marchenko: Karl Marx?
5- http://intellectus-site.com/site2/artigos/historia/karl_marx_pai_do_comunismo.htm