Por Nilson Pereira.
Como todos sabem, sou um amante de livros! Nada me satisfaz mais a nível de bem material do que comprar, dar e ganhar livros!
Livros são minha paixão mais antiga, a única que permanece sempre. Amo ler, prática na qual fui ensinado desde de quando me entendo por gente a exercer, sobretudo pela minha mãe, com participação do meu pai, afinal, por anos, ele bancou minha paixão.
O primeiro presente que ganhei da minha noiva foi um livro. Nada mudou mais minha vida, depois de caminhar com o Senhor, do que os livros.
Realmente amo livros. De todas as espécies, porém, existem livros e livros.
Existem livros que realmente parecem ter sido escritos por e para você. Existem livros que cabem em sua vida sobre medida.
Sou um cristão que se tornou historiador, vivo entre a fé a e ciência todo o tempo em minha vida, e nada como ler e ter um livro desta estirpe. Um livro acadêmico, um livro apologético, um livro que fala de fé sem desmerecer a ciência, que se preocupa o tempo todo em desconstruir ideias e transforma-las. Mostrar que Deus é também o Criador da ciência, assim como o verdadeiro sentido da fé.
A ciência, assim como a leitura popular, a democracia, o senso de infância, a monogamia, dentre outras questões humanas consideradas ''avanços'', provém do Cristianismo. Da herança cristã da sociedade ocidental. Este livro demonstra a luz da fé o que a ciência deve ser. Falando também da grande inimiga tanto da fé quanto da ciência: a intolerância.
Ler um livro deste é esclarecedor demais, é vital para quem vive como eu, entre a fé e a ciência. Aproveitando para homenagear seu autor, Philip E. Johnson, ancião da Igreja Presbiteriana de Berkeley, Califórnia, EUA, e professor emérito da Escola Boalt de Direito na Universidade da Califórnia, também em Berkeley ( no final do texto segue uma pequena descrição da vida de Johnson). Um homem que é sem sombra de dúvidas uma referência para mim no que discerne a sua trajetória. E claro, livro publicado aqui pela excelente editora do qual não esconde de ninguém ser fã, a Ultimato.
Segue a descrição do livro assim como a do professor Philip E. Johnson:
CIÊNCIA, INTOLERÂNCIA E FÉ
a cunha da verdade: rompendo os fundamentos do naturalismo.
Assunto
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Apologética, Ética / Comportamento, Liderança.
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Ano
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2004
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Editora
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Ultimato
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Páginas 216
Sinopse:
A ciência é a autoridade suprema na sociedade. Se há uma disputa, a ciência é o juiz. Se uma lei está para ser aprovada, a ciência tem de comprová-la. Quando a ciência é ignorada, brados de protesto ecoam na mídia, nas universidades e nas esquinas. A autoridade atribuída à ciência é tão grande que muitos são tentados a usá-la para validar afirmações que vão além das evidências disponíveis.
Phillip Johnson quer trazer de volta ao debate público questões que muitas vezes têm sido consideradas resolvidas. Ao analisar os fundamentos do naturalismo, o autor ressalta os últimos debates sobre ciência e evolução. No final, ele conclui profeticamente que as muralhas do naturalismo ruirão e que o evangelho deve desempenhar um papel vital na construção de um novo tipo de pensamento — não apenas em relação à ciência e à religião, mas no que diz respeito a tudo que oferece esperança e sentido à vida.
Ciência, Intolerância e Fé é um livro para todos que entendem a importância desse questionamento e que gostariam de ser participantes bem informados do debate atual.
“Em toda a ampla literatura sobre darwinismo, evolução, criação e teísmo, dificilmente podemos encontrar uma análise tão calma, compreensiva e convincente quanto a de Phillip Johnson.” (Richard John Neuhaus, editor de First Things)
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Phillip E. Johnson.
Vida
Johnson popularizou o termo "design inteligente" no seu sentido atual em seu livro de 1991, Darwin on Trial. Ele permanece como um dos mais famosos defensores do design inteligente, e é considera o fundador do movimento do design inteligente. Ele é um crítico de naturalismo metodológico, um princípio básico da ciência que restringe suas investigações de causa naturais a fenômenos observáveis, e defende uma filosofia que ele criou o realismo teísta. Ele é o autor de vários livros sobre o design inteligente e tópicos relacionados, como também de livros didáticos sobre direito criminal. Johnson já apareceu em vários programas como o Firing Line da PBS em 19 de dezembro de 1997 e no documentário Judgement Day: Intelligent Design on Trial da série de tv Nova.
Desde 2001, Johnson vem sofrendo de uma série de pequenos derrames no lado direito do cérebro. Suas reabilitações limitaram suas atividades públicas e participações no debate sobre o Design Inteligente, tanto por causa dos efeitos físicos como pela crença de Johnson de que os derrames eram sinais de Deus o exortando a passar mais tempo com sua fé e sua família e menos tempo no "debate orgulhoso".
Em 2004 ele foi premiado com o inaugural "Phillip E. Johnson Award for Liberty and Truth" da Universidade de Biola - uma faculdade particular cristã evangélica - devido ao seu apoio ao design inteligente.
Design inteligente
Johnson vem defendendo ferrenhamente tanto na esfera pública quanto política o ensino do design inteligente em favor da evolução, que Johnson caracteriza como "ateística" e "falsificada por todas as evidências" e que a "lógica é terrível". Ao representar a filosofia da ciência, e em extensão suas teorias como a evolução como ateístas, Johnson argumenta que uma alternativa mais válida seria o "realismo teísta". O realismo teísta defende que a ciência, ao depender do naturalismo metodológico, demanda uma adoção a priori de uma filosofia naturalistica que erroneamente dispensa explicações que contenham uma causa sobrenatural. Johnson rejeita a descendencia comum e não toma uma posiçao em relação a idade da Terra. Estes conceitos são temas comuns em seus livros, incluindo Darwin on Trial, Reason in the Balance: The Case Against Naturalism in Science, Law and Education, Defeating Darwinism by Opening Minds, e The Wedge of Truth: Splitting the Foundations of Naturalism. Eugenie Scott escreveu que Darwin on Trial "ensina muito pouco que é correto tanto sobre a natureza da ciência, quanto sobre o tópico da evolução. Ele não é recomendando nem por cientista ou educadores."
Trabalhando no Centro para Ciência e Cultura Johnson escreveu o rascunho inicial da Emenda Santorum, que encorajava uma aboragem de "Ensinar a Contróversia" sobre a evolução nos sistema de educação público americano, atualmente um tema comum ao movimento do design inteligente.
Nancy Pearcey, uma colega do Centro para Ciência e Cultura e conhecida de Johnson, o credita como líder do movimento do design inteligente em duas de suas mais recentes publicações. Em um entrevista com Johnson para a revista World, Pearcey diz que "não é só na política que lideres forjam movimentos. Phillip Johnson desenvolveu o que chamamos de movimento do 'Design Inteligente'..." No "Christianity Today", ela revela as crenças religiosas de Johnson e seu criticismo a evolução e afirma Johnson como o "porta-voz não oficial do DI".
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