Por Nilson Pereira.
Tenho 28 anos e quando eu era criança e começava a dar meus primeiros passos nesta longa jornada que é a vida, a Itália era uma das nações de ponta no cenário mundial.
No futebol, o campeonato italiano era com sobras o melhor do mundo.
Que garoto da minha idade não se lembra dos cards e álbuns de figurinhas estampando os astros dos times da velha Bota, como o alemão interista Klismann, os holandeses milanistas Van Basten e Kluivert, ou um pouco depois, do francês Zidane na Juventus?
Ainda, ao estudar os anos de 1980, verificaremos astros fazendo História na Itália referente ao futebol, como o gaúcho Falcão na Roma, o francês, hoje presidente da UEFA, Platini na Juve, o brasileiro Careca no Napoli, e o maior exemplo de todos, melhor jogador do mundo em sua época e figura fácil na lista de melhores da História do futebol, o argentino Diego Armando Maradona.
Tempos de ouro do futebol italiano que parecem não voltar mais.
O futebol italiano recentemente, perdeu uma vaga de acesso a UEFA Champions League, reduzindo de 4 para apenas 3 devido ao coeficiente pífio dos clubes do país na competição de grupos mais importante da História do futebol na última década.
É sofrível aos olhos assistir hoje até mesmo aos clássicos no futebol italiano, nota-se que nunca na História uma das potências do futebol decaiu tanto e em tão pouco tempo.
Fruto de más administrações seguidas, de um farto repertório de corrupção, tanto na esfera do futebol quanto em sua política interna, motivo de chacota internacional na figura do ex primeiro ministro e dono do maior clube de futebol do país, o Milan, Sílvio Berlusconi, assolada pela crise econômica mundial que assola a Europa desde de 2008, a Itália vive, sem sombras de dúvidas, uma das piores fases de sua História, desde a unificação, no século XIX.

Fora a Ferrari, orgulho da nação, que não conquista um título há alguns anos.

Período triste para uma das regiões mais históricas do mundo, uma das poucas que possuem destaques em todas as Eras da História humana.
Nação que foi fundamental para compor outras de suma importância histórica, como os Estados Unidos e o Brasil. Nação de Colombo, de Roma, da Igreja Medieval.
Triste para mim, como historiador e como homem, uma vez que sou um bisneto de italiano.
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