Falar de ''imitar'' num mundo onde buscar autenticidade é um ídolo, soa como ofensa aos ouvidos pós-modernos. Num mundo cada vez mais carente de modelos a serem seguidos, onde os parâmetros morais andam cada vez mais distorcidos, este assunto desponta como um dos mais sérios. Desde a escola somos ensinados a buscarmos ser ''diferentões'', em nome de ''sermos nós mesmos'', mas afinal, será que sermos quem quisermos ser é de fato sermos quem somos? A frase parece confusa e pede licença poética, mas vale muito a meditação.
O filósofo e teólogo brasileiro Jonas Madureira vai dizer que os seres humanos foram criados para imitar, que esta autenticidade, um dos ídolos pós-modernos é impossível de ser alcançada, então, se é para imitarmos alguém, que escolhamos o melhor: Cristo. Imitar a Cristo é a maior de todas as diretrizes que podemos ter por existir. O teólogo filósofo canadense James K. A. Smith vai dizer que imitamos o que amamos, pois somos aquilo que amamos, e isto torna este assunto ainda mais sério.
É bíblico que não só devemos, mas ansiamos por imitar, e no caso cristão, imitar ao Senhor e as pessoas que procuram imitá-Lo, constantemente. Portanto, o propósito de Deus nas nossas vidas, como discípulos de Jesus, é que sejamos pessoas passíveis de serem imitáveis, assim como possamos imitar sempre outros irmãos que dão suas vidas para serem como o Senhor. Isto é para ontem, hoje e sempre, afinal, há dois mil anos esta Mensagem é pregada no Cânon Bíblico, sem contar as diversas obras que soam a séculos, como o clássico cristão ''Imitação de Cristo'', escrito pelo monge germânico Tomás de Kemps.
Líderes cristãos de todas as instâncias, desde pais a presbíteros, que possamos ser imitáveis, que possamos imitar, aprender e ensinar a bíblica arte da imitação cristã.
Por Nilson Pereira
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