A Ficção Científica é um dos grandes termômetros do foco de busca do homem, seja com um conhecimento religioso ou científico. No século 19, onde ela teve sua gênesis, o foco era o fundo do mar, o centro da Terra, os locais geográficos do planeta que não foram explorados ainda. No século 20, o espaço sideral foi o grande foco, devido a inauguração da NASA, e a expansão espacial na Guerra Fria. Hoje, com o avanço da Psicologia, a psique humana passa a ser o foco principal das produções da Cultura Pop, as emoções humanas passam a ser exploradas (como a animação da Pixar ganhadora do Oscar ''Divertida Mente'', por exemplo.
A capacidade de se emocionar ( no sentido de ter emoções, não no popular, de perder o controle sobre elas) é hoje o maior foco de estudo, pois o homem percebeu que já conhece todos os cantos do planeta que vive, conhece consideravelmente o Espaço Sideral, mas não conhece a si mesmo. Isto se dá porque usa os meios errados para tentar se descobir, pois somente se relacionando com o nosso Criador podemos de fato nos conhecer, sendo impossível entender o ser humano sem a Teologia. João Calvino dizia que, quanto mais de Deus pertencermos, mais de nós mesmos conheceremos e teremos o controle das nossas emoções, e isto é uma verdade Bíblica.
Mesmo a Cultura Pop, se vale o tempo todo da jóia que é termos emoções (dentre outras coisas, ela é uma expressão da Imago Dei), afinal, desde Isaac Asimov, quantas produções, sejam literárias ou das mídias áudio-visuais, se valem de roteiros onde robôs preferem ser mortais e emocionais do que seres eternos de metal?
Sentir é um benção única de Deus para nós, devemos agradecer todos os dias por sentir o perfume das coisas, enxergar as belezas criadas pelo Altíssimo, sentir o toque das pessoas amadas, o paladar de uma boa comida, ou sentir amor pela sua (eu) esposa/marido, sentir alegrias e tristezas da vida.sorrir, chorar, sentir fome, casanço e todas as outras emoções e sentimentos, Isto nos define como seres humanos: sentir racionalmente! Sofremos por sentir quando nossos sentimentos não estão alinhados com a Palavra de Deus, de forma controlada e direcionada, para a Glória de Deus.
O problema não está em sentir, mas no porque estamos sentindo, nossos sentimentos são inatos e muitas vezes consequências do contexto que nos cerca, e o que fazemos disto, vai determinar se cumprimos ou não o maior propósito de nossas vidas: viver para a Glória de Deus (I Co 10:31). Que levemos a sério nossos sentimentos, que eles possam estar rendidos as Escrituras, e eles nos tornem mais semelhantes a Cristo a cada dia, afinal, como diria o teólogo e filósofo James K. A. Smith, o Amor (o carro chefe das nossas emoções) é um hábito. Que seja um hábito para a Glória de Deus!
Por Nilson Pereira
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