Uma das frases mais populares que existem é:''De boas intenções o inferno está cheio'', apesar de não ser totalmente errada, pois em nome de uma boa intenção, obras terríveis são feitas no decorrer da História, esta não é uma frase que define a nossa relação com Deus totalmente.
O Direito trabalha com circunstâncias agravantes e atenuantes, onde fatos ocorridos no decorrer de um crime podem piorar ou melhorar a situação do réu, e nossas intenções tem mais ou menos o mesmo papel diante do Altíssimo. Deus não julga somente os acontecimentos, Ele julga também a intenção do nosso coração ao realizarmos algo.
No texto escolhido de hoje, verificamos o poder penetrante da Palavra de Deus, que é a Luz que esclarece o julgamento nas ações humanas. A Escritura é o parâmetro, como diz o reverendo Sérgio Lima, Ela não é um livro de exemplos, mas de instruções, e isto pode tornar nossas intenções o fio da meada para que o Senhor nos aprove, ou não.
Por isso, somente numa vida Devocional, uma caminhada de Espiritualidade Cristã, em meditação bíblica e oração, podemos nos tornar mais parecidos com Cristo, o maior alvo da vida de um discípulo, e ir convertendo as intenções do nosso coração a Deus. Não há outro caminho, pois, assim como a semente de uma árvore determina o que ela será, assim nossos intentos determinarão nossas ações e vidas. Mais do que nunca, eles precisam nascer das Escrituras, como um hábito, afinal, assim como diz James K. Smith, o poder espiritual do hábito é o mais poderoso que existe na humanidade.
Por Nilson Pereira
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